Os atentados terroristas às torres do World Trade Center em 11 de setembro de 2001 foram realizados por membros da organização extremista islâmica Al-Qaeda. O fundamentalismo islâmico é uma corrente religiosa que busca uma interpretação rígida e literal do Islã, e suas motivações políticas estão relacionadas a uma série de fatores culturais e históricos. Entre as motivações culturais que orientam as práticas políticas do fundamentalismo islâmico, podemos destacar: 1. Rejeição à influência ocidental: Muitos grupos fundamentalistas islâmicos veem a cultura ocidental como uma ameaça à identidade e aos valores islâmicos. Eles se opõem à influência ocidental na política, economia, costumes e estilo de vida. 2. Sentimento de humilhação e injustiça: Alguns grupos fundamentalistas islâmicos acreditam que o Islã e os muçulmanos têm sido alvo de injustiças e humilhações por parte do Ocidente. Isso pode incluir intervenções militares, políticas externas consideradas desfavoráveis e apoio a regimes autoritários em países de maioria muçulmana. 3. Busca por um Estado Islâmico: Muitos grupos fundamentalistas islâmicos têm como objetivo estabelecer um Estado Islâmico baseado na interpretação estrita da lei islâmica, a Sharia. Eles acreditam que a aplicação rigorosa da Sharia é a solução para os problemas enfrentados pelos muçulmanos e para restaurar a glória do Islã. 4. Resistência à modernidade: Alguns grupos fundamentalistas islâmicos veem a modernidade como uma ameaça à sua visão tradicionalista e conservadora do Islã. Eles se opõem a mudanças sociais, como a igualdade de gênero, liberdade religiosa e direitos humanos, que consideram contrárias aos princípios islâmicos. É importante ressaltar que essas motivações não representam todos os muçulmanos, mas sim uma parcela específica que adere ao fundamentalismo islâmico. O Islã é uma religião diversa, com diferentes interpretações e práticas em todo o mundo.
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