A diferença na curva de probabilidades entre componentes elétricos e mecânicos na curva de falhas ou curva da banheira ocorre devido às características distintas de cada tipo de componente. Nos componentes eletrônicos, a curva de falhas apresenta um estágio inicial de mortalidade infantil, onde ocorrem falhas prematuras logo após o início da operação. Isso se deve a fatores como defeitos de fabricação, instalação inadequada ou problemas de projeto. Após esse estágio, a taxa de falhas diminui consideravelmente e se mantém baixa durante a maior parte da vida útil do componente. No entanto, com o passar do tempo, ocorre um aumento gradual na taxa de falhas devido ao envelhecimento dos materiais e desgaste dos componentes. Já nos equipamentos e componentes mecânicos, a curva de falhas é dominada pelos estágios de depuração e desgaste. No estágio inicial, ocorrem falhas devido a problemas de projeto, fabricação ou montagem. Após essa fase, a taxa de falhas diminui significativamente e se mantém baixa durante a maior parte da vida útil do componente. No entanto, com o tempo de uso e a exposição a condições adversas, como vibração, atrito e desgaste, a taxa de falhas começa a aumentar gradualmente. Essas diferenças na curva de falhas entre componentes elétricos e mecânicos refletem as características intrínsecas de cada tipo de componente e são importantes para o planejamento de manutenção e confiabilidade de sistemas.
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