Durante a Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, houve uma série de protestos e manifestações populares contra a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. A população, principalmente os mais pobres, se sentia oprimida e desrespeitada pelo governo, que impunha a vacinação de forma autoritária. Os protestos foram marcados por confrontos violentos entre a população e as forças policiais. Essa revolta refletiu a insatisfação da população com as condições precárias de vida e a falta de acesso a serviços básicos de saúde. Além disso, muitos acreditavam em teorias conspiratórias e boatos sobre os efeitos negativos da vacina, o que contribuiu para a resistência popular. Apesar da revolta, a vacinação acabou se tornando obrigatória e, com o tempo, a medida foi aceita pela população. Isso contribuiu para o controle da epidemia de varíola e para o fortalecimento do sanitarismo campanhista, um modelo de saúde que enfatiza a abordagem coletiva e ambiental das doenças.
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Aspectos Históricos da Educação Física II
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