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Ed
A crise da República Romana no sentido político pode ser identificada por diversos fatores. Um deles foi o acúmulo de poder nas mãos de um pequeno grupo de aristocratas, conhecidos como patrícios, que controlavam as principais instituições políticas. Isso gerou um desequilíbrio de poder e excluiu a participação da plebe, composta pelos cidadãos comuns, nas decisões políticas. Além disso, a corrupção e a busca por interesses pessoais por parte dos políticos também contribuíram para a crise. Muitos líderes romanos utilizavam seu poder para enriquecer e conquistar mais influência, em detrimento do bem-estar da população. Outro fator importante foi a instabilidade política e a falta de consenso entre os diferentes grupos políticos. As disputas internas pelo poder levaram a constantes conflitos e guerras civis, enfraquecendo a República e abrindo espaço para a ascensão de líderes autoritários, como Júlio César e, posteriormente, Augusto, que acabaram por estabelecer o Império Romano.
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