O G1.com divulgou uma reportagem em 2013 que espantou o brasil, em especial ambientalistas e ONGs protetoras de animais, em que no dia 18 de outubro de 2013, dezenas de ativistas derrubaram um portão e invadiram, por volta das 2h o laboratório do Instituto Royal, em São Roque, a 59 km de São Paulo. Eles levaram em carros próprios dezenas de animais que estavam no complexo, segundo a Guarda Municipal da cidade e a Polícia Militar, motivados pelas suspeitas de que os bichos sofriam maus-tratos no local. Os manifestantes acusam o instituto de maltratar cães da raça beagle usados em pesquisas e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos, além de usar no trabalho também coelhos e ratos. Segundo os ativistas, uma denúncia anônima havia alertado que os cães estariam sendo sacrificados com métodos cruéis e que os corpos estariam sendo ocultados em um porão. Após repercussão, o Instituto Royal afirmou que realiza todos os testes com animais dentro das normas e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Destaca-se no caso, que repercutiu em 2013, que o instituto informou que a Agência Nacional de Vigilância estava ciente dos testes, e os animais pesquisados conforme as normas da Anvisa. Conforme abordou-se na apostila, o instituto Royal agiu corretamente em realizar as pesquisas conforme as normas da Anvisa? Ou existia outro órgão competente ou legislação vigente para tanto?
Ed
ano passado
O Instituto Royal, ao afirmar que realizava os testes de acordo com as normas da Anvisa, estava seguindo uma regulamentação que é uma das principais para a pesquisa com animais no Brasil. No entanto, a questão da ética no uso de animais em pesquisas é complexa e envolve outros órgãos e legislações, como o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), que estabelece diretrizes para o uso ético de animais em experimentação. Além disso, a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) também pode ser aplicada em casos de maus-tratos a animais. Portanto, enquanto o Instituto Royal pode ter seguido as normas da Anvisa, a situação levantou questões sobre a ética e a transparência nas práticas de pesquisa, além da necessidade de supervisão por outros órgãos competentes. A discussão sobre a adequação das normas e a proteção dos direitos dos animais continua sendo um tema relevante e debatido na sociedade.
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Ed
há 2 anos
No caso mencionado, o Instituto Royal afirmou que realizava os testes com animais dentro das normas e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto, de acordo com as informações fornecidas, o instituto agiu corretamente em realizar as pesquisas conforme as normas da Anvisa. Vale ressaltar que a Anvisa é o órgão competente responsável por regulamentar e fiscalizar as atividades relacionadas à pesquisa e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos no Brasil.