O vírus HPV (Papilomavírus Humano) pode ser oncogênico devido à sua capacidade de integração do genoma viral com o genoma do hospedeiro. Essa integração resulta na perda do repressor viral E2 e na superexpressão das oncoproteínas E6 e E7. A ação da E6 inclui a ligação ao gene supressor de tumor p53, promovendo sua degradação, e estimula a expressão da subunidade catalítica da telomerase (TERT). Já a ação da E7 envolve a ligação à proteína RB, deslocando a proteína E2F e inativando os inibidores de CDK p21 e p27. Essas ações contribuem para a transformação celular e o desenvolvimento do câncer de colo de útero. Quanto ao vírus EBV (Vírus Epstein-Barr), sua relação com o câncer ainda não está completamente esclarecida. No entanto, sabe-se que o EBV pode infectar células B e levar à transformação dessas células, contribuindo para o desenvolvimento de linfomas e carcinomas nasofaríngeos. A ação oncogênica do EBV envolve a expressão de proteínas virais que podem interferir na regulação do ciclo celular e na resposta imune do hospedeiro.
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Prática Clínica e Processo de Cuidar da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente
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