Buscar

Neoplasia e Mutação Genética


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

NEOPLASIA
O câncer é um distúrbio genético causado por MUTAÇÃO DO DNA. A maioria das mutações patogênicas é induzida por exposição a agentes mutagênicos ou ocorre espontaneamente como parte do envelhecimento.
Alterações genéticas no câncer são hereditárias e passadas para as células-filhas na divisão celular. Como resultado, as células que apresentam essas alterações estão sujeitas a seleção darwiniana (sobrevivência da mais apta) 
TODO CANCER É GENÉTICO (alteração no material genético, independente do lugar) , MAS NEM TODO CANCER É HEREDITÁRIO. (sofrem alterações nas celulas germinativas) – nem sempre será passado de geração em geração. 
As mutações e alterações epigenéticas conferem as células cancerosas um conjunto de propriedades que são denominadas coletivamente marcas ou características do câncer. 
Essas propriedades produzem o fenótipo celular que determina a história natural dos canceres, bem como sua resposta a várias terapias. 
Neoplasia – 1 tecido novo – 2 proliferação exagerada/aumento da atividade mitótica – 3 aumento da quantidade de células 
Neoplasia é diferente de hiperplasia 
Célula normal de alterou geneticamente
Desfrutam de certo grau de autonomia e tendem a aumentar de tamanho independente de seu ambiente local.
Algumas neoplasias requerem suporte endócrino, e tais dependências algumas vezes põem ser exploradas terapeuticamente. 
Todas as neoplasias dependem do hospedeiro para sua nutrição e suprimento sanguíneo.
Tumor – aumento da celularidade (câncer/neoplasia benigna) 
 Aumento de líquidos naquela região ( inflamação – edema)
Estudo do tumor – ancologia 
Benigno ou maligno baseia-se no julgamento do potencial comportamento clinico de um tumor.
Tumor benigno – características micro e macroscópicas são consideradas relativamente inocentes, indicando que este permanecerá localizado, sendo tratável com a remoção cirúrgica. O paciente afetado geralmente sobrevive. Obs: tumores benignos podem produzir mais do que massas localizadas e, algumas vezes, são responsáveis por significativa morbidade e letalidade. 
- pouca ou nenhuma diferença na morfologia celular
- crescimento lento – baixo índice mitótico 
- não se infiltram em outros tecidos – existência da capsula fibrosa (pode romper com choques mecânicos) 
- comprimir estruturas vizinhas – hipotrofia 
Tumor maligno – indica que a lesão pode invadir e destruir estruturas adjacentes, disseminar-se para locais distantes (metástases) e levar á morte. Nem todos os tumores malignos apresentam evolução letal, os mais agressivos também são alguns dos mais curáveis, mas a designação maligno constitui um “alerta vermelho” 
Todos os tumores, benignos e malignos apresentam dois componentes básicos
1 – o parênquima, constituído por células neoplásicas ou transformadas – determina principalmente o seu comportamento biológico.
2 – o estroma não neoplástico e derivado do hospedeiro, constituído por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e celulas inflamatórias derivadas do hospedeiro
Micro ambiente tumoral ( local onde estão se desenvolvendo) – vai determinar se a célula será mais agressiva ou menos.
TUMOR NÃO É SINONIMO DE CANCER
Classificados de acordo com origem, comportamento da célula e morfologia. 
Neoplasia benigna – epitélio e mesenquimal 
Termo designativo do órgão ou tecido + sufixo OMA 
Mioma – musculo
Lipoma – tecido adiposo
Hemangioma – vasos sanguíneos 
Condroma – tecido cartilaginoso
Exceções – melanoma ( pele) linfoma ( sanguíneo) hepatoma ( fígado) – são neoplasias malignas – câncer 
Adenoma – cresce em padrões do tipo glandular 
Condrossarcoma – cartilagem 
Hipossarcoma – tecido adiposo
Leiomiossarcoma – tecido muscular liso 
Neoplasia maligna – câncer 
Epitelial – sufixo CARCINOMA 
Mesenquimal – sufixo SARCOMA 
Blastoma – câncer afeta celulas imaturas – na maioria das vezes afetam crianças 
Leucemias ou linfomas – originados a partir de células mesenquimais sanguíneas 
As celulas parenquimatosas das neoplasias, sejam benignas ou malignas geralmente se assemelham umas com as outras, de forma compatível com a sua origem a partir de uma célula progenitora transformada. No entanto, em alguns casos incomuns, as células tumorais sofrem diferenciação divergente, criando os chamados “tumores mistos” 
Teratomas – tipo especial de tumor misto que apresenta células maduras ou imaturas reconhecíveis ou tecidos derivados de mais de uma camada de células germinativas, e algumas vezes, das três. Originam se a partir de células germinativas totipotentes (presentes em ovários e testículos) 
Existem três características fundamentais pelas quais a maioria dos tumores benignos e malignos podem ser distinguida: diferenciação e anaplasia, invasão local e metástase.
Em geral o crescimento rápido também significa malignidade, mas muitos tumores malignos crescem lentamente
Diferenciação e anaplasia – a diferenciação refere-se a extensão na qual as neoplasias se assemelham às celulas parenquimatosas de origem, tanto morfologicamente como funcionalmente, a perda da diferenciação é denominada anaplasia. 
Neoplasias malignas, que são compostas por células indiferenciadas, são denominadas anaplásicos, uma característica que é um marcador confiável de malignidade
O crescimento dos canceres é acompanhado por infiltração progressiva, invasão e destruição dos tecidos circundantes, enquanto a maioria dos tumores benignos cresce como massas expansivas coesas que permanecem localizadas nos seus locais de origem. Como os tumores benignos crescem e se expandem lentamente, geralmente desenvolvem uma borda de tecido fibroso comprimido. Essa capsula consiste em grande parte da matriz extracelular que é depositada por células estromais, como os fibroblastos, que são ativadas por danos hipóxicos resultantes da compreensão tumoral em expansão. 
Nem todas as neoplasias benignas são encapsuladas. Essa falta de demarcação é particularmente provável em neoplasias vasculares benignas, como hemangiomas. 
Metástase – é definida pela disseminação de um tumor para locais que são anatomicamente distantes do tumor primário e marca, de forma inequívoca, um tumor como maligno, pois, por definição, neoplasias benignas não metastatizam.
A invasividade dos canceres permite que eles penetrem nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades do corpo, que fornecem oportunidades de propagação.
Quanto mais anaplasica e maior for a neoplasia primaria, mais provável é a disseminação metastática. 
Todos os tumores malignos podem formar matastases, mas alguns fazem muito raramente 
As neoplasias malignas disseminam-se por uma das três vias 
1- Semeadura dentro das cavidades do corpo – neoplasias invadem uma cavidade corporal natural, particularmente característico dos canceres e ovário.
2- Disseminação linfática – mais típica dos carcinomas
3- Disseminação hematogênica – favorecida pelos sarcomas 
Um “linfonodo sentinela” é o primeiro linfonodo regional que recebe o fluxo linfático de um tumor primário. 
Epidemiologia - o que leva a alterações genéticas.
Fumo – cumulativas nas células
Álcool – cumulativas nas celulas 
Dieta – corante, conservantes, cola (refrigerante) 
Algumas infecções- bacterianas (helycobacter pylori) virais (hiv, htlv, hpv) fúngicas (aflatoxinas – amendoim) 
Obesidade e vida sedentária 
Mutações genéticas – adquiridas no momento da formação do embrião, do pai ou da mãe
Agentes químicos – agrotóxicos e pesticidas (principalmente câncer de vias aéreas) 
Luz ultravioleta – radiação solar
Radiação – ionizante 
Em geral, a frequencia do câncer aumenta com a idade, a maioria das mortes por câncer ocorre entre 55 a 75 anos.
As condições adquiridas que predispõem ao câncer incluem distúrbios associados á inflamação crônica, estados de imunodeficiência e lesões precursoras 
As exposições ambientais parecem ser os fatores de risco predominantes para os tipos de câncer mais comuns, sugerindo que uma alta fração dos canceres é potencialmente prevênivel.
As lesões percursoras são distúrbios localizados da diferenciação epitelial que estão associadosa um risco elevado de desenvolver carcinoma. Podem surgir secundários a inflamações crônicas ou a distúrbios hormonais, e podem também ocorrer espontaneamente. 
O câncer se comporta como um traço hereditário em algumas famílias, geralmente devido a mutações da linhagem germinativa que afetam a função de um gene que suprime o câncer.
Os genes do câncer podem ser definidos como genes que são recorrentemente afetados por aberrações genéticas identificadas nos tumores malignos.
Oncogenes são genes que induzem um fenótipo transformado quando expresso nas células, promovendo o aumento do crescimento celular. 
 Os genes supressores de tumor normalmente impedem o crescimento descontrolado e , quando mutados perdidos de uma célula, permitem desenvolver o fenótipo transformado. 
Na maioria dos casos, as mutações que originam os genes do câncer são adquiridas durante a vida e estão confinadas as células cancerígenas. No entanto, as mutações causais algumas vezes são herdadas na linhagem germinativa e portanto, estão presentes em todas as células do corpo, colocando o individuo afetado em elevado risco para desenvolver o câncer. 
As alterações genéticas encontradas nos canceres, variam de mutações pontuais que envolver nucleotídeos únicos a anormalidades grandes o suficiente para causar alterações grosseiras cariotipicas. Em certas neoplasias, as anormalidades genéticas não são aleatórias e são altamente características. 
As mutações condutoras alteram a função dos genes do câncer e assim contribuem diretamente para o desenvolvimento ou progressão de determinado câncer. 
image1.png

Continue navegando