Respostas
Ao abordar o paciente, é importante observar diversos aspectos, como seu estado geral, estado nutricional, atitude (se está tranquilo ou com medo) e sinais físicos, como palidez, cianose ou sinais de anóxia. O olfato do examinador também pode ser relevante, pois certas condições, como rinosinusites, abscessos dentários ou pulmonares, podem ter odores peculiares. Durante a inspeção, é possível observar o paciente sem tocá-lo, avaliando sua frequência respiratória, esforço respiratório, aspecto da secreção nasal, presença de edema peri-orbitário, voz anasalada e outros sinais específicos. No exame do tórax, é importante observar a forma e simetria, possíveis deformidades, como pectus escavatum ou carinatum, e sinais de doenças respiratórias, como abaulamento do hemitórax, depressão intercostal ou derrame pleural. A avaliação de exames de imagem também pode ser necessária para uma análise mais detalhada. Quanto ao padrão respiratório, em recém-nascidos, é comum a respiração abdominal, enquanto em lactentes e crianças mais velhas, a respiração torna-se tóraco-abdominal e, posteriormente, torácica. Taquipneia (aumento da frequência respiratória) pode indicar diversas condições, como afecções torácicas agudas, meningites, acidose metabólica, entre outras. Já a bradipneia (diminuição da frequência respiratória) é menos comum e pode estar relacionada a alcalose respiratória ou aumento da pressão intracraniana. A respiração paradoxal ocorre quando o abdome deprime na inspiração e se expande na expiração.
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