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Ao abordar o paciente, ele deve ser visto como um indivíduo. Perceba seu estado geral, seu estado nutricional, sua atitude (ele está tranquilo com ...

Ao abordar o paciente, ele deve ser visto como um indivíduo. Perceba seu estado geral, seu estado nutricional, sua atitude (ele está tranquilo com medo? Vai cooperar?). Há palidez, sinais de anóxia, cianose? Isso determinará a velocidade do atendimento! O olfato do examinador pode ser determinante. Rinosinusites, corpo estranho na via aérea, abscessos dentários, abscessos pulmonares e bronquiectasias podem ter cheiros peculiares. Inspeção Observar o paciente, ainda no colo da mãe, sem colocar as mãos nele. Inclusive a frequência respiratória já é possível de ser examinada, conseguindo observar também se há esforço. O aspecto da secreção nasal: Hialina, purulenta, com sangue. Sinais de atopia Edema peri-orbitário Voz anasalada Linha transversa na parte superior do nariz(saudação do alérgico) Linha abaixo dos olhos Exame Conchas nasais encontram-se empalidecidas Nas crianças visualizaram-se as linhas de Denni-Morgan, pequenas pregas nas pálpebras inferiores, características dos doentes atópicos Prega no dorso nasal - saudação do alérgico Sinais característicos de respirador bucal Tórax RN: Costelas mais perpendiculares em relação à coluna vertebral. Tórax mais arredondado. O tórax do RN é maior do que os membros, de lactente aos 7 anos isso modifica, ficando os membros maiores do que o tronco Não pode examinar somente o pulmão! Crianças com história clínica de uma IVA prolongada e secreção purulenta pode predizer uma rinossinusite Secreção com sangue, deve procurar corpo estranho Olhos alérgicos Fáscie adenoideana Linhas Denni-Morgan Do lactente aos 7 anos o tórax vai se tornando mais elíptico Deformidades torácicas: Podem ser congênitas e adquiridas. Tórax assimétrico Ocorre em prematuros com internação prolongada em UTI, que ficam muito tempo em posição prona (pode modificar a cabeça também - além da inspeção do tórax, deve observar a cabeça a qual fica mais braquiocefálica, havendo assimetria). Potencialmente reversível com o crescimento. Quadros posicionais, faz-se fisioterapia, havendo resposta da melhora da simetria Prevenção: mudança de decúbito periódica. Rosário raquítico (raquitismo, escorbuto e na desnutrição) e sulco de Harrison Tórax em barril Pectus Escavatum Cifótico Pectus Carinatum Asma Abaulamento do Hemi-tórax com alargamento dos espaços intercostais Derrame pleural importante Depressão intercostal Atelectasia severa. Muitas mães não mudam a posição da criança, não fazem estímulo para fortalecimento cervical, desenvolvendo uma plagiocefalia posicional. Tem-se também a braquiocefalia a cabeça quadrada, sendo comum do prematuro A avaliação de exames de imagem é extremamente importante, pois a criança ainda tem o timo, por exemplo, caso não saiba disso, o profissional pode acreditar que tenha uma deformidade. Padrão respiratório RN apresenta respiração abdominal. Conta-se a frequência, observa-se ritmo e amplitude olhando abdome. Lactente aos 7 anos a respiração tóraco-abdominal. Acima de 7 anos a Respiração torácica. Taquipneia - aumento da frequência respiratória. A taquipneia é sinal de: Afecções torácicas agudas (pneumonia, edema pulmonar, derrame pleural, ICC), meningites, TCE grave, acidose metabólica, intoxicação por salicilatos, febre e esforço físico. No lactente, que tem um predomínio da respiração abdominal, um quadro respiratório, concomitante com uma distensão abdominal, certamente vai provocar taquipneia importante. Insuficiência Cardíaca congestiva - o primeiro sinal de descompensação pode ser a taquipneia. Bradipneia - mais infrequente: Alcalose respiratória (estenose hipertrófica de piloro) Aumento da pressão intracraniana Respiração paradoxal Quando o abdome deprime na inspiração e se expande na expiração.


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Ao abordar o paciente, é importante observar diversos aspectos, como seu estado geral, estado nutricional, atitude (se está tranquilo ou com medo) e sinais físicos, como palidez, cianose ou sinais de anóxia. O olfato do examinador também pode ser relevante, pois certas condições, como rinosinusites, abscessos dentários ou pulmonares, podem ter odores peculiares. Durante a inspeção, é possível observar o paciente sem tocá-lo, avaliando sua frequência respiratória, esforço respiratório, aspecto da secreção nasal, presença de edema peri-orbitário, voz anasalada e outros sinais específicos. No exame do tórax, é importante observar a forma e simetria, possíveis deformidades, como pectus escavatum ou carinatum, e sinais de doenças respiratórias, como abaulamento do hemitórax, depressão intercostal ou derrame pleural. A avaliação de exames de imagem também pode ser necessária para uma análise mais detalhada. Quanto ao padrão respiratório, em recém-nascidos, é comum a respiração abdominal, enquanto em lactentes e crianças mais velhas, a respiração torna-se tóraco-abdominal e, posteriormente, torácica. Taquipneia (aumento da frequência respiratória) pode indicar diversas condições, como afecções torácicas agudas, meningites, acidose metabólica, entre outras. Já a bradipneia (diminuição da frequência respiratória) é menos comum e pode estar relacionada a alcalose respiratória ou aumento da pressão intracraniana. A respiração paradoxal ocorre quando o abdome deprime na inspiração e se expande na expiração.

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