“Os nomes vão mudando. É alubia, na Espanha, fagiolo, na Itália, haricot, na França, Bohne, na Alemanha, bean, na Inglaterra e nos Estados Unidos. ...

“Os nomes vão mudando. É alubia, na Espanha, fagiolo, na Itália, haricot, na França, Bohne, na Alemanha, bean, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Mas, em lugar nenhum, esse feijão é tão prestigiado quanto aqui. Prato que não pode faltar na mesa diária do brasileiro. Não por acaso, semelhanças alimentares podem ser encontradas em todos os países que, um dia, formaram o grande império português.”

CAVALCANTI, M. L. M. História dos sabores pernambucanos. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 2010. p. 173.

Assinale a alternativa que apresenta o motivo pelo qual é conferida ao feijão brasileiro, alimento que representa a cozinha brasileira, importância histórica.Tornou-se um prato símbolo brasileiro — juntamente com a farinha, mais conhecida como farofa — a mistura da leguminosa e do carboidrato.

O feijão incorporou-se ao gosto brasileiro de tal maneira que é encontrado em diversos pratos típicos, em, praticamente, todas as regiões.

Evitava-se o consumo de feijão pelos bandeirantes, em razão do armazenamento difícil, em contraste com as farinhas de milho e de mandioca, que viraram tradição, à época.

O feijão aderiu-se ao gosto dos portugueses de tal maneira, que novas receitas de cozido surgiram e incorporaram os costumes de Portugal.

O feijão era considerado um prato tipicamente indígena, assim como o mingau de mandioca, adicionando mandioca ao caldo de feijão durante o cozimento.