Fragmentação da existência: o sem sentido e as experiências líquidas Após Descartes, o ser humano tem sido transformado em insaciável consumidor. A...

Fragmentação da existência: o sem sentido e as experiências líquidas

Após Descartes, o ser humano tem sido transformado em insaciável consumidor. Ademais, o ser humano já vinha dominando e transformando o mundo segundo interesses mercantis, e manipulando as energias ocultas da natureza pelas possibilidades tecnológica. Freneticamente, de novidade em novidade, ao consumir, o ser humano torna-se igualmente um objeto.

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A ânsia descontrolada e insaciável pela novidade nos faz transitar de objeto em objeto, tão freneticamente, que não mais sabemos quem somos. Já não nos encontramos face a face com o outro, mas inúmeras vezes, via comunicação eletrônica, estabelecemos contato com perfis ou similares substitutivos.

Se já não somos próximos, pois se não vencemos distâncias e não vivenciamos o face a face satisfatoriamente, quem somos? Se nossas experiências escorrem pelos pixels e megapixels, o que somos? Se pela supremacia do pensamento instrumental raramente exercemos o pensamento que medita, para onde vamos? Somos seres humanos e, mesmo que por descaminhos, em diferentes momentos de nossa existência indagamos pelo sentido. Ainda que não utilizemos com prudência os utensílios técnicos, constatamos que somos seres em transcendência.

O filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman (1925 - 2017), foi formulador da noção de liquidez aplicada às relações nas sociedades tecnológicas e mercantis.

Avalie as afirmações como verdadeiras ou falsas, em relação ao conceito de liquidez de Bauman.

Zygmunt Bauman propõe o diálogo para que, via reconhecimento do outro, possa reconhecer a si mesmo. Uma educação para o diálogo permitirá recuperar a tarefa do cuidado, e perceber a magnitude e a beleza do estar-aí-no-mundo-com.

Verdadeiro

Falso