As convulsões febris e as convulsões epilépticas são eventos distintos que ocorrem em crianças durante a presença de febre. A principal diferença entre elas está relacionada à causa subjacente e à natureza das convulsões. As convulsões febris são convulsões que ocorrem em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, geralmente associadas a um rápido aumento da temperatura corporal. Elas são consideradas benignas e autolimitadas, ou seja, não causam danos permanentes ao cérebro. Geralmente duram menos de 5 minutos e não se repetem dentro de um período de 24 horas. As convulsões febris são mais comuns em crianças com histórico familiar de convulsões febris. Por outro lado, as convulsões epilépticas são causadas por uma disfunção elétrica anormal no cérebro e podem ocorrer em qualquer idade, incluindo crianças e adultos. Elas não estão necessariamente associadas à presença de febre. As convulsões epilépticas podem ser desencadeadas por diversos fatores, como lesões cerebrais, distúrbios genéticos, infecções, entre outros. Diferentemente das convulsões febris, as convulsões epilépticas podem ser mais prolongadas e recorrentes, exigindo tratamento médico adequado. Em resumo, a principal diferença entre as convulsões febris e as convulsões epilépticas é a causa subjacente e a natureza das convulsões. As convulsões febris são autolimitadas e ocorrem em crianças durante a presença de febre, enquanto as convulsões epilépticas podem ocorrer em qualquer idade e não estão necessariamente associadas à febre. É importante buscar orientação médica caso ocorram convulsões em qualquer situação para um diagnóstico adequado e tratamento, se necessário.
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