ação a síntese de anticorpos, que protegem o nosso organismo, além de desenvolver a chamada memória imunológica, tornando mais fácil o reconhecimen...
ação a síntese de anticorpos, que protegem o nosso organismo, além de desenvolver a chamada memória imunológica, tornando mais fácil o reconhecimento do agente patogênico em futuras infecções e aumentando a eficiência do sistema imune em combatê-lo. Quando o corpo é atacado por algum agente patogénico o organismo encontra-se protegido. HISTÓRICO 430 a.C.: o historiador Tucídides observou que as pessoas recuperadas da “praga de Atenas” (peste bubônica, causada por Yersina pestis) ficavam protegidas de uma segunda infecção fatal. 2 mil anos depois, no final do século XVII: a ideia da imunização artificial começou a se delinear, resultando numa das maiores conquistas da imunologia: a vacina. 1720 – Variolação: prevenção da varíola em indivíduos por meio do uso de secreções oriundas das pústulas de pacientes acometidos pela doença, porém de maneira branda. 1721: na Inglaterra, usava-se clinicamente a variolação pelo contato com o material proveniente de indivíduos com uma forma mais branda da doença. 1796: O médico inglês Edward Jenner, observando ordenhadeiras, após o contato com a varíola bovina (cowpox-vacínia), ficavam protegidas da varíola humana (smallpox), iniciando uma prática que um século mais tarde viria ser chamada vacinação, por Louis Pasteur. O criador da primeira vacina, contra a varíola, foi, de fato, Edward Jenner. Em 1796 Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina. Ao observar que as moças responsáveis pela ordenha, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina, quando expostas ao vírus humano tinham uma versão mais suave da doença, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida. Os trabalhos de Pasteur apresentaram uma lógica similar à de Jenner, mas fundamentada em trabalho laboratorial. Ele observou que bacilos da cólera aviária (Pasteurella septica) tornavam-se menos virulentos por envelhecimento ou aumento de temperatura e induziam a uma resposta protetora diante de uma infecção