As características das reações na hanseníase incluem: 1. Surtos inflamatórios intercalados no curso crônico da doença. 2. Dividem-se em dois tipos: reação reversa (tipo 1) e eritema nodoso hansênico (tipo 2). 3. Desencadeadas por fatores como infecções, vacinação, gravidez, puerpério, estresse e medicamentos iodados. 4. Tendem a surgir mais precocemente no tratamento, entre o 2º e o 6º mês, principalmente na hanseníase dimorfa. 5. Caracterizam-se pela exacerbação das lesões preexistentes, que se tornam edemaciadas, eritematosas e brilhantes, semelhantes à erisipela. Podem surgir novas lesões, embora em menor número. 6. Os sintomas sistêmicos variam, mas geralmente incluem febre baixa e surgimento de lesões novas em outras partes do corpo. 7. As neurites (inflamação dos nervos) tornam-se frequentes e graves, podendo ser a única manifestação clínica. Se não tratadas precocemente, podem deixar sequelas. 8. Os nervos mais comprometidos são os ulnares e medianos nos membros superiores, fibular comum e tibial posterior nos membros inferiores, e facial e grande auricular no segmento cefálico. 9. O eritema nodoso hansênico é observado nas formas multibacilares da doença, geralmente após seis meses de tratamento. Caracteriza-se por uma inflamação da hipoderme lobular, acompanhada de nódulos na pele. É importante ressaltar que o diagnóstico e tratamento das reações na hanseníase devem ser realizados por profissionais de saúde especializados.
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