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Acerca das características do vocabulário jurídico, avalie as asserções a seguir e a relação entre elas:

I. A linguagem doutrinária é aquela utilizada pelos doutrinadores, juristas especialistas no assunto, que visam a apresentar conceitos, institutos e controvérsias jurídicas aos leitores.
II. No âmbito jurídico, a linguagem escrita é valorizada em razão da segurança jurídica, uma vez que preserva os atos e garante a plausibilidade dos julgamentos futuros.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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Questões para o Sucesso

há 2 anos

Respostas

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há 2 anos

A resposta correta é a alternativa (a) "As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I." Isso porque a asserção I está correta ao afirmar que a linguagem doutrinária é utilizada pelos doutrinadores para apresentar conceitos jurídicos aos leitores. Já a asserção II também está correta ao afirmar que a linguagem escrita é valorizada no âmbito jurídico devido à segurança jurídica que proporciona. Além disso, a asserção II justifica a asserção I, pois a linguagem escrita preserva os atos e garante a plausibilidade dos julgamentos futuros.

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Sobre os estrangeirismos, assinale a alternativa CORRETA:


O Common law é um sistema jurídico baseado em precedentes judiciais.

É possível o Direito sem linguagem?


Sim
Não

Acerca da linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA:


Sua resposta

Correta

No âmbito jurídico, a linguagem escrita é valorizada em razão da segurança jurídica.

Quanto aos níveis de linguagem, assinale a alternativa CORRETA:


Sua resposta

Correta

A linguagem cartorária é a linguagem utilizada nos cartórios, cuja finalidade consiste em registrar os atos de direito.

As ementas precisam apresentar clareza, precisão e atender à ordem lógica, qual seja: do maior para o menor, do gênero para a espécie. As palavras usadas devem ser aquelas do sentido comum, e as frases, curtas e concisas. Vícios de linguagem como neologismos e regionalismos; inversão da ordem dos termos da oração; e adjetivação excessiva – denunciando um posicionamento subjetivo – devem ser evitados a todo custo. Deve-se ter cuidado, ainda, com invenções do tipo: peça-ovo, em vez de denúncia; portal, em vez de petição inicial; etc. No que tange ao tempo verbal, o mais apropriado é o presente do indicativo ou o futuro simples. Não se deve esquecer que a repetição, muitas vezes, é um fator de coesão, utilizado para enfatizar o texto. Assim, é melhor repetir uma informação do que usar sinônimos que possam comprometer o enunciado, deixando o leitor inseguro. Entretanto, meras repetições, como, por exemplo, “o prazo é em dobro, por isso é tempestivo o recurso dentro do prazo em dobro” ou “não pode e não deve ser feito assim” são completamente inócuas e desnecessárias. Rechaçadas também devem ser construções do tipo “sem sombra de dúvida”, “evidentemente que”, etc. Evitar o uso de termos que possam sugerir uma possível ambiguidade, como, por exemplo, a palavra “parte”, que pode ser tanto parte do todo quanto parte do processo; “recurso”, que pode ser tanto recurso econômico quanto recurso processual. Ao transcrever um trecho da ementa, certificar-se de que os elementos de entendimento ali presentes estão completos, pois o futuro leitor não terá conhecimento da parte não transcrita. Em relação às siglas, quando da primeira vez em que aparecem no texto, escreve-se o seu significado por extenso, pois nem sempre conhecemos todas elas, em seguida usa-se apenas a sigla. Por extenso, também, escrevemos os números e as porcentagens. Os números de leis, cuja indicação taxativa deve ser repetida sempre que necessária (em vez de a lei anterior, a lei acima referida, etc.), podem ser escritos em numeração algébrica. Por ser um texto objetivo, a ementa não deve conter, de forma alguma, posicionamentos que possam censurar o trabalho do juízo inferior. Afirmações do tipo “o juiz de primeiro grau está errado quando diz que...” ou “traduz rematado absurdo admitir defesa como a que se viu nos autos...” deixam o trabalho eivado de subjetividade. Também deve ser evitada a invocação de argumento de autoridade: “Afirma o doutrinador Fulano que...” ; “Conforme já se pronunciou a Câmara Tal...”, o que não impede sua utilização ao longo do corpo do acórdão, sustentando determinada argumentação. A ementa representa sempre uma discussão em tese; assim sendo, não há necessidade de se explicar o porquê do julgamento, mas, sim, discutir abstratamente o tema propriamente dito.

I – A ementa é um elemento dispensável no acórdão.
II – A ementa do acórdão é formada por duas partes: a verbetação e o dispositivo.
III – Devem ser utilizadas na ementa expressões que remetam diretamente para o assunto, isto é, deve-se evitar a utilização de frases genéricas que dificultem ou
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) As afirmativas I, II e III estão corretas.

Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA:


a) Os termos de polissemia externa são aqueles que possuem um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica.
b) O uso de termos incomuns e estranhos na linguagem jurídica é uma forma de promover a comunicação eficiente.
c) A linguagem jurídica é acessível e compreensível para todos os leitores, independentemente de seu conhecimento prévio.
d) A utilização de termos jurídicos complexos é uma estratégia para tornar a leitura de petições jurídicas mais popular.

Suponha que você é juiz e, no deslinde do processo ao qual está atuando, as testemunhas se contradizem em seus depoimentos. Diante de tal situação, você, como juiz, determina a acareação das testemunhas. Considerando o termo 'acareação', assinale a alternativa correta:


Acareação é o ato de colocar frente a frente duas ou mais testemunhas com acusados ou partes, objetivando a confrontação das distintas declarações.

O fato é que os textos das decisões dos tribunais, e especialmente do Supremo Tribunal Federal, hoje têm-se caracterizado por serem longos, prolixos e fragmentados, o que nem sempre foi a prática desenvolvida na Corte. Em sua origem histórica, o Tribunal herdou a prática de redação desenvolvida por seu antecessor, o Supremo Tribunal de Justiça do Império, que, por sua vez, assimilara a tradicional cultura francesa das decisões sintéticas que visavam apresentar um raciocínio jurídico mais lógico e definido, sem margem para doutrina. Ao longo de seu primeiro centenário, o STF praticou um estilo redacional que sempre abriu espaço para doutrina, mas que não por isso deixou de manter as características das decisões mais sintéticas, que muitas vezes eram escritas de próprio punho pelo Ministro Relator, sendo que os demais Ministros comumente se limitavam a acompanhá-lo ou, se divergiam, a produzir votos mais elaborados, eventualmente com alguma doutrina, que seriam juntados ao acórdão. (...)


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