O Ministério da Educação e Cultura, nos Referenciais para Formação de Professores (1999), propõe mudanças na criação dos sistemas de formação – nos...

O Ministério da Educação e Cultura, nos Referenciais para Formação de Professores (1999), propõe mudanças na criação dos sistemas de formação – nos quais se articulem os processos de formação inicial (nos cursos de licenciatura) e formação continuada (formação de professores já em exercício, programas promovidos dentro e fora das escolas, considerando diferentes possibilidades - presenciais e a distância) e ainda propõe que a formação de professores se oriente pelos seguintes pressupostos:

1. O necessário compromisso com o sucesso das aprendizagens de todos os alunos na creche e nas escolas de educação infantil e do ensino fundamental exige que o professor considere suas diferenças culturais, sociais e pessoais e que, sob hipótese alguma, as reafirme como causa de desigualdades e exclusão.
2. Os projetos de desenvolvimento profissional só terão eficácia se estiverem vinculados à condição de trabalho, avaliação, carreira e salário.
3. R.A atuação do professor tem como dimensão principal a docência, e se restringe a ela: não inclui a participação no projeto educativo e curricular da escola, nem a produção do conhecimento pedagógico ou a participação na comunidade educacional.
4. O desenvolvimento profissional permanente é necessidade intrínseca a sua atuação é, por isso, um direito de todos os professores.
5. Somente a formação inicial docente não atende os requisitos para uma atuação pedagógica de qualidade, ao longo da carreira.