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(XXIII Exame de Ordem - Penal) No dia 29 de dezembro de 2011, Cláudio, 30 anos, profissional do ramo de informática, invadiu dispositivo informátic...

(XXIII Exame de Ordem - Penal) No dia 29 de dezembro de 2011, Cláudio, 30 anos, profissional do ramo de informática, invadiu dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança, com o fim de obter informações pessoais de famoso ator da televisão brasileira, sem autorização do titular do dispositivo. Após longa investigação e representação da vítima, o fato e a autoria de Cláudio foram identificados no ano de 2014, vindo o autor a ser indiciado e, posteriormente, oferecida pelo Ministério Público proposta de transação penal em razão da prática do crime do Art. 154-A do Código Penal, dispositivo este incluído pela Lei nº 12737/12. Cláudio aceitou a proposta de transação penal, mas, em julho de 2015, interrompeu o cumprimento das condições impostas. Temeroso em razão de sua conduta, Cláudio procura seu advogado, informando que não justificou o descumprimento e, diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia por aquele delito, tendo o juiz competente recebido a inicial acusatória em agosto de 2015. Considerando apenas as informações narradas, esclareça, na condição de advogado(a) prestando consultoria jurídica para Cláudio, os seguintes questionamentos. Diante do exposto, os fatos praticados por Cláudio, de fato, permitem sua responsabilização penal pelo crime do Art. 154-A do Código Penal? Justifique.


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3 pág.

Direito Civil II Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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Sim, os fatos praticados por Cláudio permitem sua responsabilização penal pelo crime do Art. 154-A do Código Penal. O crime de invasão de dispositivo informático, previsto no artigo 154-A do Código Penal, consiste em "invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita". Cláudio, ao invadir o dispositivo informático alheio, com o fim de obter informações pessoais de famoso ator da televisão brasileira, sem autorização do titular do dispositivo, praticou o crime previsto no artigo 154-A do Código Penal. Mesmo tendo aceitado a proposta de transação penal, Cláudio interrompeu o cumprimento das condições impostas, o que permitiu ao Ministério Público oferecer denúncia pelo delito.

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