Os processos educacionais conglomeram, por excelência, duas realidades indissociáveis no desenvolvimento do ser humano: a formação intelectual e a formação social. A educação é um reflexo dos modos de vida do ser humano; encontra-se, pois, estreitamente atrelada ao contexto das relações sociais, construindo-o e nele sendo construída. Educar não é, entretanto, condicionar socialmente o indivíduo, mas, fundamentalmente, garantir-lhe liberdade e autonomia. A psicologia social aplicada à educação busca a compreensão do desenvolvimento humano no contexto sociocultural, bem como a
promoção das potencialidades do sujeito em interação com o outro social.
Temos como alicerce a ideia de uma educação que se caracteriza pela multiplicidade de significados e pela diversidade de situações e lugares de ocorrência; distanciando-nos, portanto, de uma concepção que limita, restringe a educação a um espaço único e retido.
Sobre a psicologia aplicada a educação podemos dizer:
Os propósitos ou atribuições delegados à psicologia social aplicada a educação não dizem respeito ao profissional que dela faz uso.
Os propósitos ou atribuições delegados à psicologia social aplicada a educação ou ao profissional que dela faz uso, extrapolam, em grande medida, o âmbito da instituição organizacional familiar.
Os propósitos ou atribuições delegados à psicologia social aplicada a educação ou ao profissional que dela faz uso, extrapolam, em grande medida, o âmbito da instituição escolar, tendo em vista esse reconhecimento de que as práticas educacionais podem ser produzidas nos mais diversos âmbitos e destinadas a diferentes demandas, favorecendo o desenvolvimento de potencialidades e promovendo saúde e qualidade de vida.
Pouco se pode dizer sobre os propósitos da psicologia social aplicada a educação
Os propósitos ou atribuições delegados à psicologia aplicada a educação ou ao profissional que dela faz uso são restritos a uma escola específica.
A alternativa correta é: "Os propósitos ou atribuições delegados à psicologia social aplicada a educação ou ao profissional que dela faz uso, extrapolam, em grande medida, o âmbito da instituição escolar, tendo em vista esse reconhecimento de que as práticas educacionais podem ser produzidas nos mais diversos âmbitos e destinadas a diferentes demandas, favorecendo o desenvolvimento de potencialidades e promovendo saúde e qualidade de vida."
Em "A psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia", Ana Bock discute o conceito de fenômeno psicológico, o qual ressalta que tradicionalmente vem sendo considerado elemento interno ao sujeito e desvinculado da realidade social em que ele está inserido. Dessa forma, a autora propõe a crítica a noção abstrata do fenômeno psicológico, ou seja:
Considerá-lo algo interior ao sujeito onde está contida sua verdadeira identidade.
Considerá-lo como algo que se abriga no corpo do indivíduo mas que não se tem controle.
Considerá-lo construção no nível individual do mundo simbólico, que é social.
Considerá-lo pertencente à natureza humana, isto é, uma característica inata.
Considerá-lo dimensão anterior à existência da vida do homem em sociedade.
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Psicologia Organizacional e do Trabalho
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