As diretrizes de manejo clínico para enxaqueca incluem manter o paciente em repouso em um ambiente tranquilo e silencioso (leitos de observação). Em casos em que a dor dura menos de 72 horas, deve-se administrar antiemético parenteral se houver vômitos ou uso prévio de medicamentos, jejum com reposição de líquidos (solução salina a 0,9%) por via intravenosa (IV) se houver sinais de desidratação, dipirona 1 grama (2 ml) IV diluída em água destilada (8 ml), cetoprofeno 100 mg IV diluído em solução salina a 0,9% (100 ml) ou 100 mg IM. Reavaliar o paciente em 1 hora; se não houver melhora, prescrever sumatriptano 6 mg subcutâneo (1 seringa com 0,5 ml), repetindo a dose, se necessário, em 2 horas. Se houver melhora na dor, liberar o paciente e encaminhá-lo para acompanhamento ambulatorial na UBS. Se houver piora ou nenhuma melhora na dor após 2 horas de observação, encaminhar o paciente para um hospital terciário através do Centro de Regulação para avaliação por um neurologista. Em casos em que o paciente chega ao pronto-socorro com dor por mais de 72 horas (estado migranoso), deve-se fazer jejum e acesso venoso para reposição de líquidos, se necessário. Infundir solução salina a 0,9% 500 ml em uma pinça aberta; Tratamento da crise conforme mencionado acima associado à dexametasona 10 mg (ampola 10 mg/2,5 ml) IV lentamente. Se não melhorar com dexametasona e estiver no pronto-socorro da UBS, encaminhar o paciente para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde deve ser prescrito clorpromazina 0,1-0,25 mg/kg IM (ampola 25 mg/5 ml); manter infusão de solução salina a 0,9%; se o paciente mantiver a dor após 1 hora, repetir a clorpromazina até três vezes, no máximo. Deve-se prestar atenção à hipotensão arterial e aos sinais/sintomas.
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