"Em cerca de 319, Ário (250c.-336), o presbítero cristão de Alexandria, nos primeiros tempos da Igreja primitiva, encetou uma grande polêmica teológica ao pregar a existência de um Deus verdadeiro, o ‘Pai Eterno', princípio de todos os seres". SPINELLI, M. Helenização e recriação de sentidos. A Filosofia na época da expansão do cristianismo - Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 1998. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a questão suscitada pela defesa arianista. a. Os arianistas viam, na condição humana de Cristo, um sinal de fraqueza, que carecia da comprovação da força de seu legado espiritual. b. O Concílio de Nicéia, em 325, determinou que Jesus Cristo não era composto da mesma substância da figura divina e, desse modo, o movimento dos arianos ganhou força e representantes no interior da cúria papal. c. As ideias de Ário foram adotadas no fim do reinado de Teodósio (347-395 d.C), após o arianismo deixar a condição de movimento herético e tornar-se religião oficial do Império Bizantino. d. Na visão do sacerdote alexandrino Ário, o Messias deveria ser tomado como um ser criado por Deus, que não possuía uma origem divina nem seria dotado de vida eterna. Assim, segundo essa perspectiva, Jesus de Nazaré assumiria uma feição humanizada. e. A polêmica questão teológica se desenvolvia em torno dos ensinamentos do bispo Ário, que pregava a defesa da Trindade, isto é, um Deus como três pessoas consubstanciadas: o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo; "um Deus em três pessoas". As três pessoas são distintas, mas são uma "substância, essência ou natureza".