O PET-CT é uma técnica de imagem que combina a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT). O PET utiliza radiofármacos que emitem radiação beta+ que interagem com os tecidos do corpo, produzindo pares de elétrons e pósitrons. Os pósitrons se combinam com elétrons dos tecidos, produzindo aniquilação mútua e emissão de dois fótons de 511 keV em direções opostas. Esses fótons são detectados por um anel de detectores que circunda o paciente, permitindo a formação de uma imagem tridimensional. O radiofármaco mais utilizado em PET-CT é o 18F-FDG, um análogo da glicose que é captado pelas células que consomem glicose, como as células tumorais. Após a injeção do radiofármaco, ele é distribuído pelo corpo e captado pelas células que consomem glicose, emitindo radiação beta+ que é detectada pelo PET. A tomografia computadorizada é utilizada para fornecer informações anatômicas precisas e localizar a área de captação do radiofármaco. No caso clínico apresentado, o PET-CT foi utilizado para avaliar a extensão do câncer de pulmão e identificar possíveis metástases a distância. O PET-CT tem maior sensibilidade na detecção de metástases a distância do que a tomografia computadorizada isoladamente, pois é capaz de detectar áreas com maior atividade metabólica, que podem indicar a presença de células tumorais. A biodistribuição do radiofármaco depende da sua afinidade com os tecidos do corpo. No caso do 18F-FDG, ele é captado pelas células que consomem glicose, como as células tumorais, mas também pode ser captado por tecidos normais que consomem glicose, como o cérebro e o coração. Por isso, é importante avaliar a distribuição do radiofármaco em todo o corpo para identificar possíveis áreas de captação anormal.
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