A descrição de anemia falciforme ocorreu em 1910 por Herrick, que relatou a formação peculiar em foice de eritrócitos em pacientes com anemia grave. A anemia falciforme é uma doença autossômica recessiva hereditária na qual uma hemoglobina anormal leva à anemia hemolítica crônica com inúmeras consequências clínicas. Nessa patologia, ocorre a presença de uma hemoglobina instável que é submetida à reação de polimerização na presença de vários fatores, incluindo acidose, conduzindo à formação de eritrócitos falciformes. A hemoglobina livre, após a hemólise, pode causar disfunção endotelial, lesão vascular e hipertensão pulmonar. A taxa de falcização é influenciada pela concentração intracelular dessa hemoglobina e pela presença de outras hemoglobinas dentro da célula. Em relação ao ensaio de "prova de falcização", é correto afirmar que:
o ensaio consiste em incubar as hemácias com metabissulfito a 12%
é um teste de ratreamento para a detecção da hemoglobina S.
um resultado negativo (presença de hemácias em foice) na prova indica que o paciente é portador de anemia falciforme.
esse ensaio também é conhecido como teste da hemoglobina A.
um resultado positivo indica que o paciente é portador do traço falciforme, e não há a necessidade de um ensaio confirmatório de eletroforese de hemoglobina.
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