A respeito da obra de Dante Alighieri, o teórico Eduardo Sterzi (2008) comenta que: “Dante era misturado demais — vulgar demais, complexo demais — para o gosto médio humanista e iluminista: em sua obra, as tendências de pensamento mais conflituosas coexistem numa mesma sequência de versos, as temporalidades mais diversas se encontram em choque, imbricam-se sem se concliar, interpelam-se e questionam-se umas às outras. [...] só alcançou legibilidade nos séculos XIX e XX: sem medo de anacronismo, pode-se dizer que sua obra é, em alguma medida, ​​​​​​​um fenômeno romântico e moderno” (2008, p.16). ​​​​​​​Dante é um homem medieval, mas sua obra é considerada renascentista. Isso porque, para críticos literários como Sterzi (2008), A divina comédia, já antecipa aspectos modernos, como: Escolha uma opção: a. linguagem vulgar e antropocentrismo. b. a valorização da cultura clássica e o tempo linear. c. a idealização romântica e o racionalismo. d. a noção realista de tempo e os personagens mais humanos. e. a mescla estilística e a concepção de tempo.