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INCLUSÃO ESCOLAR

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17
Kelly Cristina Teixeira de Sousa
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Inclusão EscolaR
ALUNOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN INCLUSOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ariquemes
2019
Kelly Cristina Teixeira de Sousa
Inclusão EscolaR
ALUNOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN INCLUSOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Orientadores: Prof. Mario Carlos Welin Balvedi,
Nivaldo José dos Santos Filho.
Ariquemes
2019
SOUSA, Kelly Cristina Teixeira de. Inclusão Escolar: Alunos Portadores de Síndrome de Down Inclusos nas Aulas de Educação Física. 2019. 17 folhas. Projeto de Ensino (graduação em educação física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ariquemes, 2019.
RESUMO
A inclusão social de pessoas com deficiência é uma questão muito complexa e cada vez mais crescente. Dentre as cromossomopatias humanas, a Síndrome de Down (SD) é a mais frequente, porém ainda é socialmente vista com preconceitos, mitos e indagações. Desta forma, o presente estudo tem como foco a inclusão do portador da deficiência intelectual chamada Síndrome de Down nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental. O mesmo tem como tema: Inclusão Escolar – Alunos com Síndrome de Down Inclusos nas Aulas de Educação Física. E a justificativa trata-se de um relato de experiência que buscou apoiada em literaturas compreender as necessidades da inclusão do aluno com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física, trazendo para a realidade local discussões sobre acessibilidade, respeito às diversidades e sobre a obrigação de trabalhos multidisciplinares para atender alunos com necessidades educativas especiais. Diante disso levantou-se dois problemas: De que forma é construído o processo de acesso do aluno com Síndrome de Down nas Aulas de Educação Física? Sabemos que a formação continuada dos professores na atualidade oferece um norte favorável para um bom trabalho com indivíduos portadores de necessidades especiais. Desta forma que papel desempenha os professores de Educação Física neste acesso de inclusão? O objetivo é: Compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de síndrome de Down (SD) nas aulas de educação física no Município de Ariquemes/RO. Alguns dos autores que apresentam a revisão da literatura sobre o contexto escolar em que os alunos são portadores de necessidades educacionais especiais são: ESCOREL (1999), FIOCRUZ (1981), MANTOAN (2003), SASSAKI (1997). Vale ressaltar que a inclusão tem que ser entendida de forma ampla para os professores de educação física, no convívio familiar e social. 
Palavras-chave: Educação Física. Inclusão Escolar. Síndrome de Down.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
1.1	TEMA DO PROJETO	6
1.2	JUSTIFICATIVA	6
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	7
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	7
1.5	OBJETIVOS	7
2	REVISÃO DE LITERATURA	8
2.1	ALUNOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA	9
2.2	AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA	10
2.3	OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ALUNO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA	11
2.4	OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE DESSES ALUNOS	12
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	13
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	14
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
6	REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Martins (2004), a realidade escolar para Síndrome de Down tanto dos profissionais da educação quanto dos alunos, é marcada por olhares críticos, os professores devem proporcionar um ensino com uma realidade justa e menos preconceituosa. Esse é o primeiro passo para que a Inclusão seja vista de forma abrangente para todos, e com um novo olhar sobre a deficiência intelectual.
Silva e Cabral (apud DIAS E MARTINS, 2004) ressaltam que estudar o contexto de inserção na escola regular ao aluno portador de Síndrome de Down é relevante, pois ele traz marcado no seu corpo o resultado de fatores biológicos que certamente é alvo de olhares diferenciados na sala de aula, e no momento de luta em relação à inclusão como medida favorável ao exercício da tolerância em relação a estas pessoas diferentes, o tema em questão passa a ser objeto de ampla repercussão no âmbito educacional. 
De acordo com a UNESCO (2013), a inclusão social no Brasil vem avançando vagarosamente, pois ainda há a resistência de alguns indivíduos em aceitar e conviver com as diferenças alheias, lembrando que todos têm os mesmos direitos previstos em lei, dificultando em transformar o Brasil em um país de todos e de todas.
Sabemos que a inclusão beneficia o conhecimento do corpo como um todo, o desenvolvimento intelectual e moral, mudanças comportamentais, o convívio social e a estabilidade emocional, combatendo assim, a exclusão e promovendo a reenergização coletiva. Partindo desse contexto, essa pesquisa trás como tema: Inclusão Escolar – Alunos com Síndrome de Down Inclusos nas Aulas de Educação Física. 
Diante do exposto, esta pesquisa teve como Objetivo Geral: 
Compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de síndrome de Down (SD) nas aulas de educação física no Município de Ariquemes/RO.
Os Objetivos Específicos: 
· Conhecer como é feita a inclusão de aluno portador de Síndrome de Down nas aulas de educação física; 
·  Entender como é o processo de desenvolvimento físico e motor das crianças portadoras de SD nas aulas de educação física em escolas públicas do município de Ariquemes/RO;
·  Avaliar as relações e integração entre os alunos portadores de SD e  alunos conhecido como normais nas aulas de educação física do  ensino fundamental.
A metodologia utilizada neste trabalho foi à revisão da literatura disponível nas bases de dados SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, e em livros específicos sobre o tema. 
O desenvolvimento deste trabalho está organizado da seguinte forma: 
1º capítulo: Introdução. Tema do Projeto. Justificativa. Serie/Ano para qual o projeto se destina. Problematização. Objetivos.
No 2º capítulo: Revisão de Literatura. Alunos Portadores de Síndrome de Down nas Aulas de Educação Física. As Possibilidades de Intervenção Pedagógica nas Aulas de Educação Física. Os Cuidados Necessários com o Aluno com Síndrome de Down na Prática da Atividade Física. Os Benefícios da Atividade Física para a Saúde desses Alunos. 
No 3º capitulo: Desenvolvimento (Metodologia).
Já o 4º capitulo: Tempo para a realização do projeto – cronograma.
Seguido das Considerações Finais e as referencias. 
1.1 TEMA DO PROJETO 
Inclusão EscolaR - ALUNOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN inclusos NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1.2 JUSTIFICATIVA
De acordo com Baumel (1998, p. 35), "a escola inclusiva permite, na prática, evidenciar o fundamento de que todas as crianças devem aprender juntas, com dificuldades ou diferenças que apresentam. Isso se reporta à elaboração de planos que reconheçam e respondam às necessidades dos alunos. Em outras palavras, visa acomodar estilos e ritmos de aprendizagem, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras".
A Educação Física Adaptada "é uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades educativas especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência, respeitando suas diferenças individuais" (MATTHIESEN, 2005, p. 9).
Segundo Sassaki (1997), A inclusão em âmbito escolar ocorre quando não se exclui alunos em razão de qualquer atributo individual do tipo: gênero, cor, deficiência, classe social, condições de saúde e outros. Numa escola inclusiva, todos os alunos, com ou sem alguns desses atributos individuais, estudam juntos na mesmaclasse.
De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, a disciplina de educação física deve da oportunidade a todos os alunos, para que, vivenciem e elaboram suas estruturas capacitativas, compreendendo significado do movimento humano. (SALADINI et al, 2008).
O ensino de educação física tem ocupado um espaço significativo no processo educativo, pois através da aula de educação física podemos trabalhar o aprendiz na sua totalidade desde os seus movimentos, ate a sua inserção social e promoção de inclusão. Diante disso faz-se a justificativa da escolha do presente tema, pois com o mesmo pretende-se desenvolver a inclusão de portadores de Síndrome de Down em escolas do Município de Ariquemes/RO que ainda não aderiram a esta.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O presente projeto destina-se para os Portadores da Deficiência Intelectual conhecida como Síndrome de Down nas aulas de Educação Física do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
 De que forma é construído o processo de acesso do aluno com Síndrome de Down nas Aulas de Educação Física?
Sabemos que a formação continuada dos professores na atualidade oferece um norte favorável para um bom trabalho com indivíduos portadores de necessidades especiais. Desta forma que papel desempenha os professores de Educação Física neste acesso de inclusão?
1.5 OBJETIVOS
1.5.1 Objetivo Geral
Compreender possibilidades de trato com o conhecimento sobre a importância de se praticar atividades físicas em crianças portadoras de síndrome de Down (SD) nas aulas de educação física no Município de Ariquemes/RO.
1.5.2 Objetivos Específicos
· Conhecer como é feita a inclusão de aluno portador de Síndrome de Down nas aulas de educação física; 
·  Entender como é o processo de desenvolvimento físico e motor das crianças portadoras de SD nas aulas de educação física em escolas públicas do município de Ariquemes/RO;
·  Avaliar as relações e integração entre os alunos portadores de SD e  alunos conhecido como normais nas aulas de educação física do  ensino fundamental.
2 REVISÃO DE LITERATURA
São muitos os questionamentos acerca de como adequar abordagens em aulas de Educação Física às necessidades de alunos com Síndrome de Down (SD). Pois como nos relata Odom (1998) o processo de inclusão do aluno com deficiência deve ser uma preocupação constante de seu professor. Este deve estar atento não apenas em propiciar sua participação e execução nas atividades propostas, mas também em promover a inclusão deste na rede social presente durante as aulas.
No cotidiano se depara com muitas diferenças, tais no qual leva a sociedade viver em um conflito de indignações, pois o que devia ser tratado com a maior normalidade acaba gerando a exclusão dessas pessoas com algum tipo de necessidade especial. Desse modo o objetivo da Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social, condições físicas e psicológicas. 
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais. É um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade. Ela está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade (Fiocruz, 1981, pag. 15).
Desta forma, a inclusão escolar não diz respeito somente à oportunidade em desempenhar as atividades propostas pelo professor em sala, mas também em participar e estruturar uma rede de relações sociais junto aos seus colegas de classe. A inclusão social é um conjunto de ações e medidas que prioriza a igualdade de direitos, buscando oportunidades de acesso para todos e acabando assim, com o problema da exclusão social. Porem quando se busca o direito pela inclusão é por que existe a exclusão.
A expressão exclusão social tem sido tema de grandes debates nos últimos anos, apresentando diferentes significados ao longo do tempo. A exclusão começa na falta de condições de manutenção da vida, assim, os efeitos são de discriminação, mas também de exclusão de direitos. 
Em outras palavras, a exclusão social tem sido associada à inutilidade para o sistema produtivo, embora o excluído procure retornar ao mundo do trabalho. Essa “nova exclusão” é o reflexo do desemprego estrutural, fenômeno visto claramente a partir da década de 1980 como resultados de mudanças no estatuto do trabalho, isto é, os mecanismos de proteção social e trabalhista (ESCOREL, 1999, pag. 07).
Mesmo vivendo num século cheio de revoluções em busca da igualdade social ainda se vê a exclusão, e pior que isso, é ver esse tipo de rejeição nas escolas. A exclusão de pessoas com necessidades especiais, esta se caracterizam por falta de estrutura no ambiente escolar, tais como Rampas, pisos táteis e corrimões para os alunos que utilizam de cadeiras de rodas param se locomover e para os deficientes visuais. Como também falta de contratações de profissionais capacitados para receberem os alunos que possuem necessidade especial mental. 
Enfim, pode-se afirmar que a Exclusão Social designa um processo de afastamento e privação de determinados indivíduos ou de grupos sociais em diversos âmbitos da estrutura da sociedade. As pessoas que sofrem de exclusão social sofrem diversos preconceitos, são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos, seja por suas condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de vida, dentre outros.
2.1 ALUNOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A Síndrome de Down é uma desordem genética no cromossomo 21, que causa algumas características marcantes e comuns a todos os portadores da síndrome, como por exemplo, retardo mental, boca pequena, olhos puxados, cabeça arredondada, entre outras. Os portadores da Síndrome de Down possuem características bem marcantes que os distinguem das outras pessoas, tais como:
O crânio se desenvolve com certa anormalidade que torna visível pelo formato da face que possui um leve achatamento que dá uma característica arredondada da cabeça. Os ossos são mais delgados e o fechamento das fontanelas é comum (FLÓREZ apud SAAD, 2003, p. 67).
Os sindrômicos apresentam também, obesidade, mãos gordas e pequenas, orelhas pequenas em forma de concha, baixa estatura, arcaria dentária pequena, dedão do pé é mais separado dos demais, nariz arredondado, entre outras.
Segundo Cidade e Freitas (2002, p. 48), “a Educação Física vem contribuindo significativamente com a inclusão de alunos com deficiência nas atividades escolares”. Com a SD não é diferente, com atividades adaptadas e moderadas a Educação Física contribui na valorização das capacidades físicas, reforça a autoestima, beneficia a qualidade de vida e ajuda na revitalização das capacidades do aluno, além da aceitação de suas limitações.
A Educação Física é uma área que se presta imensamente à melhoria do atendimento das pessoas com necessidades especiais, porque ela age com vistas à formação global do ser. Tanto na escola regular ou na especial, as atividades de Educação Física, são fundamentais para o desenvolvimento da pessoa com Down ou qualquer outra necessidade especial. Porém a atividade física para pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas características e principalmente as suas necessidades.
A realização de atividades com crianças, principalmente aquelas que envolvem jogos, devem ter um caráter lúdico e favorecer situações onde a criança aprende a lidar com seus fracassos e seus êxitos. A variedade de atividades também prevê o esporte como um auxílio no aprimoramento da personalidade de pessoas portadoras de deficiência (FREIRE, 2004, p. 43). 
Na escola, o educando com deficiência leve e moderada podem participar de Atividades dentro do programa de Educação Física, com algumas adaptações e cuidados. O educador deve respeitar seus limites, sabendo que essas crianças não pode se prestar ao mesmo esforço que as outras que não são portadoras da síndromede Down.
Segundo Mantoan (2003) incluir é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção.
A Educação Física escolar é fundamental para estimular o desenvolvimento das crianças nos diversos aspectos, isto é, cognitivo, afetivo-social e motor. As crianças portadoras de Síndrome de Down também devem ser beneficiadas com as atividades ministradas na escola nas aulas de Educação Física, com as demais crianças, numa perspectiva inclusiva, propiciando a oportunidade a todas de conviverem com as diferenças.
2.2 AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ao incluir o aluno com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física é necessário primeiramente certificar-se de que o mesmo pode participar das atividades pretendidas. Pois as crianças portadoras de Síndrome de Down apresentam muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades específicas das crianças. É necessário que o mesmo tenha liberação médica ou um relatório de atividades que não são compatíveis com os sua condição física para a prática da Educação Física.
De acordo com MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) “a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais”. 
Apesar de suas limitações físicas, mentais e psicológicas o aluno com Síndrome de Down pode participar efetivamente das aulas de Educação Física, já que é comprovado que a mesma consegue evoluir e aprender os conteúdos, desde que os mesmos sejam passados de maneira planejada e com um maior número de repetições do que as outras crianças. Frequentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo. Dessa forma é importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada.
2.3 OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ALUNO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA 
Como as crianças com Síndrome de Down apresentam diferenças das outras, é necessário que seja feito um trabalho diferenciado com elas para não ocorrer comprometimento de sistemas corporais ou sentimentos de frustação. A Educação Física é uma área que se presta imensamente à melhoria do atendimento das pessoas com necessidades especiais, porque ela age com vistas à formação global do ser. Tanto na escola regular ou na especial, as atividades de Educação Física, são fundamentais para o desenvolvimento da pessoa com Down ou qualquer outra necessidade especial. Porém a atividade física para pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas características e principalmente as suas necessidades.
A Educação Física Adaptada "é uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades educativas especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência, respeitando suas diferenças individuais" (MATTHIESEN, 2005, p. 9).
Na escola, o educando com deficiência leve e moderada podem participar de Atividades dentro do programa de Educação Física, com algumas adaptações e cuidados. O educador deve respeitar seus limites, sabendo que essas crianças não pode se prestar ao mesmo esforço que as outras que não são portadoras da síndrome de Down.
Os principais cuidados que o profissional de Educação Física deve se atentar com esse aluno especial são se o aluno pode participar de atividades físicas (devidamente autorizado por médico), se os alunos cardiopatas congênitos podem realizar os tipos de atividade física proposta, se não há comprometimento no sistema respiratório do aluno, se apresenta problema na estabilidade Atlanto-axial (coluna vertebral), se apresenta problemas com a Tireoide (hipotireoidismo) (FREIRE, 2004, p. 43). 
Faz-se necessário também de um trabalho de interação das demais crianças da turma da deficiência do aluno em questão e a conscientização das outras crianças de como as mesmas poderão se adaptar ao aluno com Síndrome de Down.
2.4 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE DESSES ALUNOS 
São muitos os benefícios da criança com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física, pois a participação nas aulas auxilia na socialização, na melhora o equilíbrio emocional e também ajuda prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos. Ainda que a participação do portador de SD na prática esportiva seja recente, podemos perceber através das pesquisas, os benefícios biopsicossociais que esta prática com caráter pedagógico oferece a essas pessoas. Pois como diz DAMAZIO (2008, p. 34):
O programa da Educação Física Especial para portadores da Síndrome de Down propõe uma relação direta entre atividades motoras e sociais, oportunizando vivências novas em ambientes distintos, utilizando jogos e brincadeiras como intermediários para o entendimento das regras sociais e culturais, permitindo vivenciar o que é ou não aceito no convívio social (DAMAZIO, 2008, p. 34).
De acordo com Perez (1991, p. 98), “é aceito pela comunidade cientifica e pedagógica que a atividade física quando bem estruturada e adequada, tem a ação benéfica nos portadores de deficiência mental”. O Portador tem a característica de deficiência mental é a atividade física ajudará muito no seu desenvolvimento. O Exercício físico pode colaborar muito no desenvolvimento da pessoa portadora da Síndrome de Down. Por se tratar de uma alteração na formação genética do bebê, a Síndrome de Down não tem cura, mas uma boa educação, estimulação e dedicação farão com que o Portador da Síndrome de Down se desenvolva ao máximo seu potencial.
Desse modo, podemos afirmar que com as atividades físicas, é possível superar em boa parte as deficiências geradas pela síndrome, como a hipotonia e a tendência à obesidade, diabetes, pois a atividade física tem o objetivo de estimular o crescimento e o desenvolvimento motor hipertrofia muscular, flexibilidade, melhoria na capacidade cardiorrespiratória, alegria, motivação e formação social do indivíduo. Nos alunos com Síndrome de Down, a prática esportiva, além das vantagens físicas traz benefícios psicológicos e sociais. Devido à sua resistência cardiorrespiratória ser menor, as práticas desportivas curtas ou com descansos favorecem a sua atenção. 
 
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O presente estudo caracteriza-se através de uma abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, este tipo de pesquisa caracteriza-se através de análise das principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou problema, tornando-se instrumento indispensável a qualquer tipo de pesquisa (KOCHE, 1997). Neste sentido, o estudo foi embasado da seguinte forma:
· Levantamento de conhecimentos prévio;
· Análise dos movimentos através da observação pelo docente;
· Organização de brincadeiras e jogos visando trabalhar os movimentos;
· Dinâmicas que envolvam o aluno e trabalhe com a autoestima do mesmo;
· Leituras compartilhadas sobre a superação de dificuldades;
· Pedir aos alunos que façam relatos sobre brincadeiras e jogos de que já participam;
· Apresentar benefícios de jogos e brincadeiras;
· Pesquisas em jornais, revistas e internet.
 
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA
	Etapas
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	Elaboração do projeto
	X
	
	
	Revisão de literatura
	
	X
	
	Correção do projeto
	
	X
	
	Entrega
	
	
	X
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste estudo, percebeu-se que as aulas de educação física são de suma importância para ascrianças portadoras de síndrome de Down. Verificamos que o Professor de Educação Física é peça fundamental no trabalho de desenvolvimento cognitivo, motor, adequação e vivência social e afetiva dos alunos portadores de necessidades especiais. Dentro do universo escolar, ele é o responsável pela determinação da qualidade de interação, aquisição dos conceitos pelos alunos e a transferência destes conceitos, bem como para a funcionalidade da vida no cotidiano do aluno.
A escola deve oferecer às crianças com deficiência uma série de estímulos úteis ao seu desenvolvimento. Estímulos corretos, nos momentos certos, acompanhados de amor, carinho, afeto, compreensão e apoio certamente contribuirão para o desenvolvimento do potencial da criança, fazendo com que chegue à idade adulta como um ser feliz e socialmente útil, pois aprendeu no convívio em sociedade.
Podemos afirmar que o professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. 
A ideia da inclusão não é nova, mas ainda precisa amadurecer nas mentes de pais, educadores, governantes e toda sociedade, antes de tudo é preciso deixar de ignorar a existência do problema e torná-lo parte de nossas vidas como algo natural.
REFERÊNCIAS
CIDADE, R. E. A.; FREITAS, P. S. Introdução à educação física e ao desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: UFPR, 2002.
DAMAZIO, Márcia Silva. SILVA, Fátima Paiva. O ensino da educação física e o espaço físico em questão. Pensar a prática. v. 11, n. 2, 2008.
DIAS, D. A. MARTINS, D. R. O aluno portador de Síndrome de Down nas aulas de educação Física: A importância da formação do professor, para garantir sua participação. 2004. Tucuruí. PA.
ESCOREL, S. Vidas ao léu – trajetórias de exclusão social. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.
FREIRE, João Batista. Fundamentos do jogo. In: Jogo, corpo e escola. Brasília: UNB/CEAD, 2004.
FIOCRUZ. Hayek, F. A. Os princípios de uma ordem social liberal. In: Crespigny, A. & Cronin, J. (orgs.). Ideologias políticas. Brasília: unb. 1981.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MANTOAN. Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MATTHIESEN Sara Quenzer. Uma abordagem escolar do atletismo como manifestação esportiva. In: Manifestações dos esportes. Brasília: UNB/CEAD, 2005.
ODOM, Samuel. Inclusão de crianças pequenas com necessidades especiais em Educação Infantil: A Base de Pesquisa. Pesquisa da Primeira Infância Quartely, Fairfax, v. 13, n.1, p.3-25, 1998.
PEREZ, L.M.R. Atividade física e deficiência mental: dados de investigação com implicações para a pratica física. p. 91-111, 1991.
PUECHEL, S. Síndrome de Down Guia Para Pais e Educadores. 4 ed. Campinas: Papitus, 1993. 
SAAD, Suad Nader. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com Síndrome de Down. 1º ed. São Paulo: Vetor, 2003.
SASSAKI, R.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
	
UNESCO. Programa Criança Esperança. Brasília, 2013. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human. Acesso em: 20/08/2018.

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