Atualmente dispõem-se de mais de um método de drenagem linfática manual, entretanto, do ponto de vista fisiológico, todas têm os mesmos objetivos, mas com particularidades principalmente quanto à realização das manobras. Os métodos mais utilizados são os de Leduc, Godoy e Vodder (OLIVEIRA, 2018). Cabe ao profissional optar pela técnica que melhor se adapta, pois independentemente da técnica a ser utilizada, todas elas seguem a fisiologia do sistema linfático, ou seja, têm fluxo unidirecional e devem ser realizadas superficialmente com pressão que não exceda 40 mmHg, com movimentos lentos, rítmicos e suaves (IZIDORO et al., 2016). Nos casos de pacientes que tenham feito a mastectomia bilateral com esvaziamento axilar, a técnica de drenagem linfática manual sofre pequenas variações.
Descreva as variações da técnica da DLM nas pacientes com mastectomia bilateral.
Nos casos de pacientes que tenham feito a mastectomia bilateral com esvaziamento axilar, a técnica de drenagem linfática manual sofre pequenas variações. A principal diferença é que a técnica deve ser realizada com mais suavidade e cuidado, evitando a pressão excessiva na região das cicatrizes e dos linfonodos removidos. Além disso, é importante que o profissional tenha conhecimento sobre a anatomia da região e realize a técnica com movimentos mais lentos e delicados, para evitar possíveis complicações.
Nesse caso, a linfa será direcionada das regiões afetadas para os linfonodos da região inguinal homolateral à lesão. Para tanto, o profissional dá início à técnica com a aplicação da manobra de evacuação nos linfonodos inguinais por 20 vezes. É feita a manobra de deslizamento da linfa por meio de pequenos círculos da mama afetada até a sua virilha homolateral por 10 vezes e repete-se o movimento descrito anteriormente no outro lado operado mais 10 vezes. Nesse caso, quando o esvaziamento axilar ocorreu nas duas regiões, a linfa será drenada para a região inguinal correspondente à sua mama.
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Drenagem Linfatica
•UNINASSAU JOÃO PESSOA
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