Os tratamentos de efluentes mais empregados no mundo são os biológicos, que apresentam como elemento principal os micro-organismos fazendo a remoçã...

Os tratamentos biológicos de efluentes são processos que utilizam micro-organismos para remover a matéria orgânica e outros compostos presentes nos efluentes. O processo de tratamento biológico ocorre em duas etapas principais: a fase líquida e a fase sólida. Na fase líquida, os micro-organismos são responsáveis pela degradação da matéria orgânica presente no efluente. Essa degradação ocorre por meio de processos aeróbios ou anaeróbios, dependendo das condições do ambiente. Na fase aeróbia, os micro-organismos utilizam o oxigênio presente no ambiente para oxidar a matéria orgânica, produzindo dióxido de carbono e água. Na fase anaeróbia, os micro-organismos utilizam outras substâncias presentes no ambiente, como o nitrato ou o sulfato, para oxidar a matéria orgânica. Na fase sólida, os micro-organismos são separados do efluente tratado por meio de processos de sedimentação ou filtração. O lodo resultante desse processo pode ser reciclado para a fase líquida do tratamento ou pode ser descartado. Os fatores que influenciam o processo de tratamento biológico incluem a temperatura, o pH, a concentração de nutrientes, a concentração de oxigênio e a presença de substâncias tóxicas. A temperatura ideal para o processo de tratamento biológico varia de acordo com o tipo de micro-organismo utilizado, mas geralmente fica entre 20°C e 35°C. O pH ideal também varia de acordo com o tipo de micro-organismo, mas geralmente fica entre 6,5 e 8,5. A concentração de nutrientes, como nitrogênio e fósforo, é importante para o crescimento dos micro-organismos. A concentração de oxigênio é importante para a fase aeróbia do processo de tratamento biológico. A presença de substâncias tóxicas pode inibir o crescimento dos micro-organismos e prejudicar o processo de tratamento biológico.