Após a aprovação da lei n. 9.656/1998, abriu-se uma disputa dentro do aparelho do Estado, em que alguns setores defendem uma nova perspectiva no processo regulatório, entendendo uma nova atribuição no papel regulatório, ou seja, a regulação da produção do cuidado à saúde. Esses setores entendem que as operadoras podem ser gestoras da saúde dos seus beneficiários, ou não, e que essa prática precisa ser regulada pelo Estado. Essa perspectiva abre uma nova frente de ação do Estado. No que se praticava até então no processo regulatório, amplia-se para o entendimento que se deve intervir também na regulação do cuidado à saúde praticado pelas operadoras.
MALTA, D. C. et al. Perspectivas da regulação na saúde suplementar diante dos modelos assistenciais. Ciência & Saúde Coletiva, Belo Horizonte, v. 2, n. 9, p. 433-444, abr./jun. 2004.
Sobre a regulação criada pela ANS, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Alternativas
Alternativa 1:
A regulação do cuidado vai para além da fiscalização de números e estatísticas, investigando a qualidade do serviço oferecido pelas operadoras.
Alternativa 2:
A fiscalização excessiva prejudica os prestadores de serviço, que devem trabalhar pela lógica do custo-benefício, pois precisam alcançar as metas criadas pela ANS.
Alternativa 3:
Os planos de saúde estão dispensados de incluir ações de prevenção e promoção, uma vez tal função pertence ao SUS.
Alternativa 4:
O importante é alimentar as bases de dados estatísticos, pois fiscalizar os cuidados à saúde não traz benefícios sociais.
Alternativa 5:
Nenhuma das anteriores.
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