Leia o trecho abaixo:
As paradas do Orgulho LGBT são constituídas a partir de diversos contextos e por indivíduos que, coletivamente, trazem suas escolhas e opções políticas individualmente frente a esses contextos externos. Os sentidos que os sujeitos trazem de si, bem como os significados veiculados nas mídias de massa vão influenciar a relação dos sujeitos com as ações e meta coletivas presentes no movimento. Assim, ambas as paradas do orgulho LGBT, de São Paulo e Campinas, trazem em seu bojo a constituição atitudes mentais e mentalidades coletivas que são produzidas por subjetividades inclusas no movimento, as quais certamente contestam o aparato normativo vigente. Em contrapartida, os coletivos, os grupos de militância, os movimentos como um todo, a partir da diversidade de identidades que os compreendem, da dimensão tática, das atividades constituem seu repertório e de suas reivindicações trazem consequências psicossociais, político-sociais e subjetivas para cada sujeito. ORTOLANO, Fábio. Psicologia dos movimentos sociais e as paradas LGBT de São Paulo e Campinas. Revista de Estudos Universitários-REU, v. 39, n. 1, 2013.
Segundo o trecho acima, é correto afirmar que:
A conscientização política não ocorre, diretamente, vinculada a um contexto social, já que a subjetividade não se expressa dessa forma.
Os movimentos sociais não têm grande influência o repertório subjetivo dos sujeitos porque eles mobilizam muito pouco os afetos dos sujeitos.
A mídia, por ser central na construção de sentidos pela sociedade, costuma ser um alvo a ser interpelado pela militância LGBTQIAP+.
Os movimentos sociais são lidos, no texto, a partir de uma chave mais subjetivista, clínica e psicológica.
As paradas as quais o texto se refere são atividades festivas que evitam qualquer compromisso com a transformação da sociedade.
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