Arnaldo não possui direito algum sobre a fazenda invadida, nem sobre os frutos colhidos durante o período em que permaneceu na posse da fazenda. A invasão de propriedade é considerada crime e, portanto, Arnaldo não pode se beneficiar de sua própria ilegalidade. Já Bruno, como proprietário legítimo da fazenda, tem direito à posse e aos frutos colhidos na propriedade. Mesmo que ele tenha permanecido silente durante o plantio realizado por Arnaldo, isso não significa que ele tenha renunciado à sua propriedade ou aos seus direitos sobre a fazenda e seus frutos. De acordo com o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 1.216, "o possuidor tem direito aos frutos percebidos enquanto esteve de boa-fé, bem como às despesas úteis por ele realizadas; não lhe assiste direito à indenização das benfeitorias necessárias". Ou seja, Bruno tem direito aos frutos colhidos por Arnaldo durante o período em que esteve na posse da fazenda, mas apenas se ele não tiver agido de má-fé. Além disso, Bruno pode buscar reparação pelos danos causados pela invasão de sua propriedade, incluindo os danos materiais e morais. Arnaldo pode ser responsabilizado criminalmente pela invasão e pelos danos causados, além de ter que devolver a posse da fazenda a Bruno. Em resumo, Arnaldo não possui direitos sobre a fazenda invadida ou sobre os frutos colhidos, enquanto Bruno tem direito à posse e aos frutos colhidos na propriedade, além de poder buscar reparação pelos danos causados pela invasão.
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