Considere a situação hipotética a seguir:
Augusto foi denunciado pelo Ministério Público por, em tese, ter cometido um ilícito penal. O réu apresentou resposta à acusação e pleiteou sua absolvição sumária por conta da atipicidade da conduta, vez que teria subtraído para si, sem violência e sem ameaça, 2 steaks, no valor de R$ 2,00 cada. Concluso para o juiz, este reconheceu a atipicidade da conduta por conta da insignificância e absolveu sumariamente o réu.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os procedimentos do processo criminal, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) O Ministério Público, se desejar recorrer da decisão que absolveu sumariamente Augusto, o fará por meio de recurso em sentido estrito.
II. ( ) Caso o juiz não tivesse absolvido sumariamente Augusto, este poderia, nos termos da lei, recorrer da decisão por meio de recurso de apelação.
III. ( ) Caso o fundamento da absolvição sumária fosse a extinção da punibilidade, caberia RESE da decisão que não a reconheceu.
IV. ( ) A aplicação do princípio da insignificância faz com que o fato deixe de ser considerado crime; por isso, é correta a absolvição sumária do réu.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A alternativa correta é a letra "B", ou seja, V, V, F, V. Justificativa: I. (V) O Ministério Público pode recorrer da decisão que absolveu sumariamente Augusto por meio de recurso em sentido estrito, conforme previsto no artigo 581, inciso I, do Código de Processo Penal. II. (V) Caso o juiz não tivesse absolvido sumariamente Augusto, este poderia recorrer da decisão por meio de recurso de apelação, conforme previsto no artigo 593, inciso I, do Código de Processo Penal. III. (F) Caso o fundamento da absolvição sumária fosse a extinção da punibilidade, caberia recurso em sentido estrito da decisão que não a reconheceu, conforme previsto no artigo 581, inciso III, do Código de Processo Penal. IV. (V) A aplicação do princípio da insignificância faz com que o fato deixe de ser considerado crime, e por isso é correta a absolvição sumária do réu, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
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