“Susan Haack (1998) considera que existem dois tipos principais de lógicas não-clássicas: as que são complementares, por não negarem os axiomas/reg...

“Susan Haack (1998) considera que existem dois tipos principais de lógicas não-clássicas: as que são complementares, por não negarem os axiomas/regras da lógica clássica, mas apenas ampliarem a lógica com novos operadores/quantificadores e criarem regras/axiomas para estes novos operadores/quantificadores com a intenção de aumentar o escopo da lógica. E as alternativas, que negam algum ou todos os axiomas da lógica clássica e pretendem substituí-la em muitos ou todos domínios da lógica clássica.” (OLIVEIRA, 2010, p. 5).

Desse modo, conhecemos algumas lógicas que integram esse ambiente, sendo elas as multivaloradas, as epistêmicas, as paraconsistentes, as intuicionistas, as não reflexivas, as temporais, entre outras. Cada uma delas tem uma abordagem específica, enquanto, por exemplo, uma busca a formalização do conhecimento proposicional, a outra tem o tempo como elemento de destaque. Sendo assim, cada uma, nas suas especificidades, proporciona resultados que se esperam na resolução de cada tipo de demanda que feita à máquina.

Considerando as lógicas não clássicas alternativas, avalie as afirmações abaixo:

I. As lógicas multivaloradas fazem parte das lógicas não clássicas alternativas, e também são conhecidas como lógicas plurivalentes e se caracterizam como um cálculo proporcional em que dois valores ou mais são considerados verdade.

II. As lógicas epistêmicas fazem parte das lógicas não clássicas alternativas e também são conhecidas como lógica do conhecimento. Por meio delas se procura formalizar o conhecimento proposicional, elucidando princípios gerais do raciocínio.

III. As lógicas paraconsistentes fazem parte das lógicas não clássicas alternativas e estão classificadas entre as lógicas não clássicas heterodoxas, isso ocorre porque elas derrogam alguns dos princípios basilares da lógica clássica.

É correto o que se afirma em: