Durante a Idade Média, a literatura era predominantemente produzida por membros do clero e da nobreza, sendo que a maioria da população não sabia ler. A Igreja era a principal guardiã da verdade divina, controlando a vida e as ações das pessoas. A produção cultural existente na época se constituía de textos teológicos e biografias de santos, o que enaltecia o domínio que a Igreja e a nobreza exerciam perante a sociedade. Os textos sagrados eram reproduzidos nas abadias e/ou nos mosteiros, o que garantia que não representariam ameaça ao poder que a Igreja detinha. Surgiu ainda o lirismo trovadoresco, relacionado à servidão dos vassalos aos senhores feudais e dos fiéis a Deus. Isso originou a literatura medieval, em que o trovador demonstra submissão à sua dama ou o cavaleiro à sua donzela. Além disso, a literatura medieval também apresentava características como a presença de alegorias, simbolismos e personagens arquetípicos, como o herói, o vilão e o tolo. A literatura também era marcada pela oralidade, já que muitas vezes era recitada em público, e pela presença de elementos fantásticos, como dragões, fadas e seres mitológicos. Em resumo, a literatura medieval era predominantemente produzida por membros do clero e da nobreza, e era marcada pela presença de textos teológicos, biografias de santos e lirismo trovadoresco. Além disso, apresentava características como a presença de alegorias, simbolismos, personagens arquetípicos, oralidade e elementos fantásticos.
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Disciplina Literatura Brasileira do Período Colonial ao Romantismo
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