Para responder à pergunta sobre o que caracteriza o desejo do analista, é importante considerar o conceito psicanalítico de como o analista se posiciona em relação ao analisando. O desejo do analista não é apenas um desejo de ajudar, mas envolve uma complexidade maior, que inclui a destituição subjetiva e a capacidade de se tornar um objeto de desejo para o analisando. Analisando as alternativas: A) O desejo de ajudar as pessoas, pois é esse desejo que faz as pessoas voltarem para à análise. - Embora o desejo de ajudar seja importante, não é a característica central do desejo do analista. B) O estudo contínuo da teoria, pois somente o desejo do analista pode sustentar o tripé da psicanálise. - O estudo é fundamental, mas não define o desejo do analista. C) Trata-se da destituição subjetiva que o analista alcança em sua própria análise pessoal, para prestar-se a ser objeto causa de desejo para o analisando. - Esta alternativa aborda diretamente a complexidade do desejo do analista e sua relação com o analisando. D) É a capacidade de se colocar no lugar do outro, a fim de ofertar uma escuta mais empática e acolhedora, evitando assim a resistência. - Embora a empatia seja importante, não é a essência do desejo do analista. E) É o desejo de ser um psicanalista, Freud conceitualiza o desejo do analista no texto análise leiga, onde aponta para a formação do analista. - Isso se refere mais à formação do analista do que ao desejo em si. A alternativa que melhor caracteriza o desejo do analista, conforme apresentado na aula, é: C) Trata-se da destituição subjetiva que o analista alcança em sua própria análise pessoal, para prestar-se a ser objeto causa de desejo para o analisando.