A disgrafia e a disortografia são transtornos da expressão escrita que podem afetar a habilidade de uma pessoa em escrever de forma clara e legível, bem como cometer erros ortográficos frequentes. A disgrafia é caracterizada por uma escrita desorganizada, com letras malformadas, tamanhos e espaçamentos irregulares, além de dificuldades em manter a linha reta e a margem. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas motores, perceptivos ou cognitivos. Já a disortografia é caracterizada por erros ortográficos frequentes, como a troca de letras, a omissão ou adição de letras, a inversão de letras ou sílabas, entre outros. Esses erros podem ser causados por dificuldades na compreensão das regras ortográficas, na memória visual ou na atenção. Para minimizar esses transtornos, o professor pode adotar algumas ações, como: - Identificar precocemente os alunos que apresentam essas dificuldades e encaminhá-los para avaliação e acompanhamento especializado; - Oferecer atividades que estimulem a coordenação motora fina, como desenho e pintura; - Utilizar recursos pedagógicos que facilitem a escrita, como lápis com grip, folhas pautadas e com margem, e espaçamento adequado entre as linhas; - Trabalhar a consciência fonológica e a compreensão das regras ortográficas de forma lúdica e contextualizada; - Propor atividades que estimulem a leitura e a escrita, como a produção de textos, a leitura compartilhada e a escrita colaborativa. É importante ressaltar que cada caso é único e que o acompanhamento especializado é fundamental para o sucesso do aluno com disgrafia ou disortografia.
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