Da mesma forma que nos mercados de quaisquer bens, a determinação do produto e do nível geral de preços na macroeconomia é resultado da interação entre as forças de oferta e de demanda, contudo, neste novo contexto, denominamos essas forças de oferta e demanda agregadas. A oferta agregada é a quantidade de bens e serviços que as empresas, em conjunto, estão dispostas a produzir e vender a cada nível de preços. A demanda agregada, por sua vez, é a quantidade de bens e serviços que as famílias, empresas, governos e o resto do mundo estão dispostos a adquirir a cada nível de preços. Um grande expoente da macroeconomia foi John Maynard Keynes, com sua obra “A teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, de 1936, conforme já discutimos anteriormente. A partir dos escritos de Keynes, foram desenvolvidos modelos macroeconômicos na tentativa de explicar as relações de causalidade entre os agregados da economia e o crescimento do produto.
FERREIRA, George Lucas Máximo; TOMÉ, Luiz Henrique Paloschi. Princípios de Macroeconomia. Maringá: UniFatecie, 2021.
Sobre o modelo keynesiano simplificado de determinação da renda de equilíbrio, analise as afirmativas a seguir:
I - O modelo keynesiano é essencialmente de curto prazo, pois explica o comportamento de uma economia supondo rigidez de preços e salários.
II - No longo prazo, os preços são flexíveis.
III - No curto prazo, a rigidez nos preços se dá em virtude da hipótese dos salários serem inflexíveis para baixo e a possibilidade de equilíbrio com desemprego.
IV - No longo prazo, como existe capacidade ociosa (mão de obra desempregada), elevações da demanda agregada podem aumentar o produto, sem que isso pressione o nível geral de preços.
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