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RESUMO CAPÍTULO 1 "INTRODUÇÃO: MERCADOS E PREÇOS" - PINDYCK, R.S., RUBINFELD, D.L. - MICROECONOMIA

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Nome: Caroline Celli dos Santos 
RA: 102170122 
Design Gráfico – 3º Sem. Noturno 
Microeconomia - PP 1 
 
PINDYCK, R.S., RUBINFELD, D.L. - MICROECONOMIA 
RESUMO, CAPÍTULO 1 
 
O capítulo introdutório do livro de Pindyck e Rubinfeld inicia explicando a divisão da Economia em 
dois ramos: a ​microeconomia​, responsável por tratar do comportamento das unidades econômicas 
individuais (consumidores, trabalhadores e empresas) e a tomada de decisões em influência pela variações 
de preços e rendas, além de seu agrupamento para a formação de mercados e setores; e a 
macroeconomia​, que seria uma extensão do estudo da microeconomia, de forma a entender as variáveis 
econômicas agregadas, como a taxa de crescimento e de juros, o nível de desemprego e a inflação. 
Logo em seguida, vemos um assunto o qual podemos fazer um link com a primeira aula, que seria o 
uso de ​Trade-Offs ​(ou seja, o recurso de ​troca​) para aquisição de bens de consumo, chamados de bens 
escassos. São citadas três esferas principais que se relacionam por meio de trade-offs: os consumidores, os 
trabalhadores e as empresas. Os consumidores trocam um bem escasso, no caso o dinheiro, por outros 
bens que variam conforme a sua necessidade de lazer, comodidade e bem-estar, assim como podem optar 
por deixar esses bens em troca da economia de dinheiro; Os trabalhadores trocam o seu esforço de 
trabalho pelo salário, de forma que podem escolher se, quando e onde vão trabalhar; E as empresas, que 
trocam o dinheiro por aquilo que dependem em sua produção, como salário dos trabalhadores 
(mão-de-obra), maquinário e matérias-primas. Todos esses trade-offs se baseiam nos ​preços​, que também 
são objetos de estudo da microeconomia, tendo em vista que ela explica como esses são determinados. 
Apesar de, inicialmente, a microeconomia parecer simples, ao aprofundar-se a mesma se torna mais 
complexa e, de forma a explicar todo esse fenômeno, foram criadas ​teorias​, as quais criam previsões que 
auxiliam a tomada de decisões em relação às diversas influências externas a um objetivo principal. No livro, 
dá-se o exemplo da Teoria da Empresa, a qual parte de um objetivo central (adquirir e maximizar o lucro da 
empresa) que pode sofrer influência de diversos fatores externos, como os custos de produção e as vendas. 
Como nenhuma ciência é exata, também é utilizada a estatística para prever a previsão dessas previsões. 
A economia trata de questões positivas e normativas. As questões ​positivas ​são relacionadas com 
previsões em uma relação de causa-efeito, e as ​normativas ​examinam o que supostamente seria 
adequado a ser feito. É dado como exemplo o aumento do juros do combustível por parte do governo. A 
análise positiva ficaria responsável por entender tudo o que poderia ocorrer numa “cadeia” caso isso 
realmente entrasse em vigor, por exemplo, as empresas automobilísticas poderiam investir em carros que 
necessitassem menos de combustível, assim como a população poderia mudar seus hábitos perante ao uso 
desses automóveis. Já a análise normativa seria utilizada no planejamento, visto que questionaria o que 
seria adequado, se seria viável aumentar o combustível ou se há outra política-pública substitutiva a essa 
ideia, além de também valer para o planejamento de quem sofreria com essas alterações (como na tomada 
de decisão das próprias empresas). 
Outra grande esfera de estudo da microeconomia são os ​mercados​, a junção de um grupo de 
compradores e vendedores que, a partir de interações efetivas ou potenciais, determinam o preço de um 
produto de categoria similar. Os mercados são determinados a partir da ​definição de mercado​, ou seja, 
 
seria a identificação de quais compradores e vendedores se encontram em um mercado em particular. 
Outra questão importante é a ​arbitragem​, que diz respeito ao fato da compra de produtos em um 
determinado local, por um preço mais baixo, e venda do mesmo em outra localidade por um valor maior. Os 
mercados também podem ser estudados de acordo com o grau de competitividade. Os mercados podem 
ser ​perfeitamente competitivos​, os quais possuem muitos compradores e vendedores, de forma que 
nenhum deles pode influir de forma significativa nos preços (nesse caso, as mercadorias são vendidas por 
único preço, o qual é chamado de ​preço de mercado​); ​competitivos​, os quais possuem alguns produtores 
os quais possuem uma concorrência é feroz o suficiente; ou ​não competitivos​, que dizem respeito aos 
quais os produtores podem, conjuntamente, afetar significativamente, o preço do produto. Os mercados são 
delimitados de acordo com dados geográficos e em termos de gama de produtos fabricados e vendidos 
pelos mesmos, e isso determina a ​extensão de um mercado​. Algumas mercadorias podem ser delimitadas 
principalmente só pela localidade (como um serviço imobiliário, por exemplo), assim como outros somente 
pela extensão de mercado (como a gasolina, que pode ser transportada de um local para outro). Portanto, 
uma empresa precisa ter definido o ramo em que atua, seus reais e potenciais concorrentes e seu 
público-alvo a fim de fixar preços, ter ações de marketing vantajosas e tomadas de decisões impactantes. 
Tudo o que foi visto, de uma forma ou de outra, tem relação com o ​preço ​estabelecido pelos 
mercados. O preço pode ser caracterizado como ​nominal ​(que seria o preço absoluto de um bem, sem 
nenhum ajuste) ou ​real ​(o preço relativo a uma medida agregada, com o ajuste de acordo com a inflação). A 
principal medida agregada utilizada é o ​Índice de Preços ao Consumidor (IPC)​, que registra mensalmente 
a modificação ao longo do tempo em relação a um ano base (no caso, 1983). Essas mudanças no IPC 
indicam o percentual da taxa de inflação.

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