a) Sim, existe argumento de direito material a ser apresentado para questionar a capitulação jurídica apresentada pelo Ministério Público e acolhida na sentença. Isso porque, para a configuração do furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, é necessário que a subtração seja realizada com o emprego de violência ou grave ameaça à pessoa, o que não ocorreu no caso em questão. Portanto, a conduta dos irmãos deveria ser enquadrada como furto simples (Art. 155, caput, do Código Penal). b) Sim, mantida a capitulação acolhida na sentença (Art. 155, § 4º, inciso IV, do Código Penal), existe argumento em busca da redução da pena aplicada. Isso porque, a pena mínima prevista para o furto qualificado é de 02 anos de reclusão, mas a jurisprudência tem entendido que, nos casos em que não há violência ou grave ameaça à pessoa, a pena-base deve ser fixada no mínimo legal, ou seja, em 02 anos de reclusão. Além disso, é possível a aplicação da atenuante da confissão espontânea, prevista no Art. 65, inciso III, alínea d, do Código Penal, que pode reduzir a pena em até 1/3.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Direito Penal , Lep , Leis Extravagantes , Portarias.
•ESTÁCIO
Direito Penal , Lep , Leis Extravagantes , Portarias.
•ESTÁCIO
Direito Penal , Lep , Leis Extravagantes , Portarias.
•ESTÁCIO
Compartilhar