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João e Eduardo convivem em união estável há 5 anos. Resolveram ter um filho e para tanto a amiga do casal, Carla, aceitou fazer a gestação por subs...

João e Eduardo convivem em união estável há 5 anos. Resolveram ter um filho e para tanto a amiga do casal, Carla, aceitou fazer a gestação por substituição, ou seja, serviu de “barriga de aluguel”. Arthur nasceu lindo e saudável. João e Eduardo dirijam-se ao RCPN do seu domicílio para efetuar o registro de nascimento de Arthur. Neste caso, eles poderão efetuar o registro de nascimento do filho? Em caso positivo, quais são os requisitos legais a serem seguidos? Fundamente sua resposta. (4 pontos)

João e Eduardo podem efetuar o registro de nascimento de Arthur se forem observados alguns requisitos.
Para Carla que será a barriga de aluguel deverá realizar de forma gratuita, sem fins lucrativos e é necessário que haja parentesco consanguíneo de até quarto grau entre a gestante de substituição e um dos futuros pais.
A barriga de aluguel só é permitida quando a mulher que irá gestar o embrião for parente de até quarto grau da mulher que irá receber o filho, ou seja, mãe, irmã, tia ou prima, se ela for somente amiga, sem preencher os requisitos, não poderá.
É necessário que a mulher que irá gestar o embrião tenha entre 21 e 35 anos, tenha tido pelo menos um filho e apresente condições de saúde que permitam a gestação.
O próprio termo barriga de aluguel, no Brasil, não deve ser usado, justamente porque o ponto central da Resolução 2.294/2021, do CFM, diz que “a doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial”.

Essa pergunta também está no material:

atividade de 40 pontos PRONTA
9 pág.

Direito Notarial e Registral Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do SulUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

💡 1 Resposta

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Não, João e Eduardo não poderão efetuar o registro de nascimento de Arthur, pois a gestação por substituição, popularmente conhecida como "barriga de aluguel", não é permitida no Brasil para fins comerciais ou lucrativos. A Resolução 2.294/2021 do Conselho Federal de Medicina (CFM) permite a doação temporária do útero apenas em casos de parentesco consanguíneo de até quarto grau entre a gestante de substituição e um dos futuros pais. Além disso, a mulher que irá gestar o embrião deve ter entre 21 e 35 anos, ter tido pelo menos um filho e apresentar condições de saúde que permitam a gestação. É importante ressaltar que a prática da "barriga de aluguel" é um tema complexo e que deve ser tratado com cautela e responsabilidade.

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