Não, João e Eduardo não poderão efetuar o registro de nascimento de Arthur, pois a gestação por substituição, popularmente conhecida como "barriga de aluguel", não é permitida no Brasil para fins comerciais ou lucrativos. A Resolução 2.294/2021 do Conselho Federal de Medicina (CFM) permite a doação temporária do útero apenas em casos de parentesco consanguíneo de até quarto grau entre a gestante de substituição e um dos futuros pais. Além disso, a mulher que irá gestar o embrião deve ter entre 21 e 35 anos, ter tido pelo menos um filho e apresentar condições de saúde que permitam a gestação. É importante ressaltar que a prática da "barriga de aluguel" é um tema complexo e que deve ser tratado com cautela e responsabilidade.
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