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DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL 
RICARDO DE LUCA ROSSETTO 
2 ATV – 40PTS 
03/09/2023 
 
 
1 – João e Eduardo convivem em união estável há 5 anos. Resolveram ter um filho e 
para tanto a amiga do casal, Carla, aceitou fazer a gestação por substituição, ou 
seja, serviu de “barriga de aluguel”. Arthur nasceu lindo e saudável. João e 
Eduardo dirijam-se ao RCPN do seu domicílio para efetuar o registro de nascimento 
de Arthur. Neste caso, eles poderão efetuar o registro de nascimento do filho? Em 
caso positivo, quais são os requisitos legais a serem seguidos? Fundamente sua 
resposta. (4 pontos) 
 
Sim, João e Eduardo podem efetuar o registro de nascimento de Arthur 
se forem observados alguns requisitos. De acordo com o Conselho Nacional de 
Justiça (CNJ), o registro de nascimento de filhos gerados por técnicas de 
reprodução assistida foi padronizado através do Provimento nº 63, publicado em 
novembro de 2017. 
 
No entanto, para Carla que será a barriga de aluguel deverá realizar de 
forma gratuita, sem fins lucrativos e é necessário que haja parentesco 
consanguíneo de até quarto grau entre a gestante de substituição e um dos futuros 
pais. 
 
Ainda, de acordo com a Resolução 2.168/2017 do Conselho Federal de 
Medicina, a barriga de aluguel só é permitida quando a mulher que irá gestar o 
embrião for parente de até quarto grau da mulher que irá receber o filho, ou seja, 
mãe, irmã, tia ou prima, se ela for somente amiga, sem preencher os requisitos, não 
poderá. 
Além disso, é necessário que a mulher que irá gestar o embrião tenha 
entre 21 e 35 anos, tenha tido pelo menos um filho e apresente condições de 
saúde que permitam a gestação. 
 
O próprio termo barriga de aluguel, no Brasil, não deve ser usado, 
justamente porque o ponto central da Resolução 2.294/2021 , do CFM, diz que “a 
doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial”. 
Como se sabe, o contrato de aluguel pressupõe o pagamento em contrapartida 
ao usufruto de bem móvel ou imóvel. 
 
Os documentos obrigatórios para a realização do registro são 
● Declaração de Nascido Vivo (DNV); 
● Declaração, com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica, centro ou 
serviço de reprodução humana em que foi realizada a reprodução assistida, 
indicando a técnica adotada, o nome do doador ou da doadora, com 
registro de seus dados clínicos de caráter geral e características fenotípicas, 
assim como o nome dos seus beneficiários; 
● Certidão de casamento, certidão de conversão de união estável em 
casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que foi 
reconhecida a união estável do casal além de RG e CPF do casal. 
● Termo de compromisso firmado pela doadora temporária do útero, 
esclarecendo a questão da filiação; 
● Termo de autorização prévia específica do falecido ou falecida para uso do 
material biológico preservado, lavrado por instrumento público ou particular 
com firma reconhecida. 
● Após o registro, na certidão de nascimento irá constar os nomes dos dois pais 
no campo denominado “filiação”. 
● Termos de consentimento que tratará de aspectos biopsicossociais, riscos 
envolvidos durante o ciclo gestacional e puerperal e questões legais afeitas à 
filiação. 
● Também deve ser produzido um relatório médico com o perfil psicológico, 
atestando a adequação clínica e emocional de todos os envolvidos. 
● Serão dadas as garantias de tratamento e acompanhamento médico à mãe 
que doará temporariamente o útero, até o puerpério e do registro civil da 
criança pelos pais genéticos. Também é exigida a aprovação do cônjuge ou 
companheiro, caso a doadora do útero seja casada ou viva em união 
estável. 
 
 
 
 
 
2 - Desde adolescente Gabriel não se sentia confortável com o gênero masculino. 
Ao alcançar a maioridade, adotou o nome social de Gabriela. Contudo, em razão 
de constrangimentos advindos da apresentação de sua identidade quando 
solicitada, decide alterar o gênero e seu nome no Registro Civil. Para tanto, a 
orientação que recebeu de um advogado é que deverá submeter-se à cirurgia de 
transgenitalização e, posteriormente, ajuizar ação judicial para obter autorização 
para realizar as alterações junto ao registro de nascimento Está correta essa 
orientação? Justifique sua resposta. (4 pontos) 
 
Não, a orientação que Gabriela recebeu não está correta. Atualmente, 
é possível mudar o nome e o gênero nos documentos de identificação sem a 
necessidade de ação judicial ou da realização de cirurgia de transgenitalização. O 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu a mudança no registro civil de 
transgêneros independentemente da realização de cirurgia de adequação sexual. 
Portanto, Gabriela pode alterar o gênero e seu nome no Registro Civil sem precisar 
se submeter à cirurgia de transgenitalização ou ajuizar uma ação judicial. 
 
Os precedentes do STJ foram destacados nos debates do STF sobre o 
tema, e a corte avançou para estabelecer que a mudança poderia ser requisitada 
pela pessoa interessada no próprio cartório, sem a necessidade de processo 
judicial. 
 
A partir das decisões do STJ e do STF, o Conselho Nacional de Justiça 
(CNJ) publicou o Provimento 73/2018 para orientar o procedimento de alteração 
do nome e do sexo das pessoas trans diretamente nos cartórios de registro civil. O 
normativo fixou que a pessoa com mais de 18 anos que não se identifique com o 
gênero constante em seu registro de nascimento, que tenha ou não passado pela 
cirurgia de redesignação sexual, pode pedir a mudança extrajudicial. 
 
Em 2022, a Lei 14.382 alterou o artigo 56 da Lei de Registros Públicos para 
permitir que qualquer pessoa maior de idade (não só os transgêneros), a qualquer 
tempo, requeira a mudança do prenome, independentemente de justificativa 
e de autorização judicial – direito que antes, em regra, só podia ser exercido no 
prazo de um ano após a maioridade. 
 
 
3 – O reconhecimento espontâneo de filhos na via extrajudicial, poderá ser 
realizado em qualquer RCPN do Brasil, independentemente de onde se encontra 
lavrado o assento de nascimento do reconhecido? Fundamente sua resposta. (4 
pontos) 
 
Sim, o reconhecimento espontâneo de filhos na via extrajudicial pode ser 
realizado em qualquer Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) do Brasil, 
independentemente de onde se encontra lavrado o assento de nascimento do 
reconhecido. O Provimento nº 16/2012 da Corregedoria Nacional da Justiça (CNJ) 
tornou mais fácil o reconhecimento tardio e espontâneo de paternidade, 
permitindo que ela seja realizada em qualquer cartório de registro civil, nos casos 
em que há a concordância do pai. 
 
 
4 - Fábio e Clara adotaram Maria, com 3 anos de idade. Neste caso, como deverá 
o registrador proceder em relação ao registro original de nascimento de Maria? (4 
pontos). 
 
Quando Fábio e Clara adotaram Maria, o procedimento para o registro 
de nascimento de Maria é o seguinte: 
O registro de nascimento já existente de Maria (aquele feito pelos pais 
biológicos) é cancelado para deixar de surtir seus efeitos. Um novo registro é 
realizado, bem como expedida outra certidão. No novo registro, deverão constar 
as informações relacionadas à nova família. Os novos pais podem incluir seus 
sobrenomes no filho adotivo, assim como escolher outro nome, se assim desejarem. 
Na atualização do registro de nascimento deverá ser incluído ainda os 
nomes completos dos novos avós da criança ou do adolescente. Para solicitar a 
substituição do registro de nascimento e da sua respectiva certidão, os novos pais 
devem comparecer ao Cartório de Registro Civil munidos da seguinte 
documentação: 
 
● Sentença judicial de adoção; 
● RG e CPF originais dos pais; 
● Certidão de casamento, certidão de conversão de união estável 
em casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que 
foi reconhecida a união estável do casal, se for o caso; 
● Todos os documentos pessoais anterioresdo filho. 
 
Assim, o novo nome e sobrenome e a nova formação familiar se 
tornarão públicos perante terceiros e o Estado, assim o antigo registro deixará de 
existir. 
 
 
5 – Clarice e Eduardo casaram adotando o regime de comunhão parcial de bens. 
Após 3 anos de convivência, a mesma se tornou insuportável, e, por isso, de 
comum acordo, resolveram divorciar-se. Neste caso, tanto os atos jurídicos de 
casamento quanto de divórcio, como devem ser documentados no registro civil 
(por meio do registro e/ou da averbação)?. Fundamente sua resposta, explicando 
a diferença entre esses atos (registro e averbação). (4 pontos) 
O casamento é documentado no registro civil por meio do registro, 
enquanto o divórcio é documentado por meio da averbação. A averbação é o 
ato de registrar determinadas situações que alteram ou modificam o conteúdo de 
um registro civil, seja ele de nascimento, casamento ou óbito. 
No caso da averbação de separação ou divórcio, sua finalidade é fazer 
constar na certidão de casamento que os ex-cônjuges estão separados ou 
divorciados. Além disso, a averbação garante publicidade ao ato perante terceiros 
e o Estado. Sendo assim, a certidão de casamento averbada é o único documento 
que comprova que essas pessoas estão separadas ou divorciadas para terceiros. 
A separação e o divórcio podem ser obtidos de duas formas: Através de 
uma sentença judicial ou a lavratura de uma escritura pública, feita em 
Tabelionato de Notas. 
Por isso, a forma como deve ser requerida a averbação varia em cada 
caso. Quando a separação ou o divórcio for concedido por sentença judicial, o ex-
casal deve registrar a decisão no Registro Civil da Comarca ou município onde foi 
julgado o processo. Após essa etapa, é preciso comparecer ao Cartório de Registro 
Civil onde foi formalizado o casamento e requerer a averbação de separação ou 
divórcio. 
Quando a separação ou o divórcio for formalizado por escritura 
pública, o ex-casal deve comparecer ao Cartório de Registro Civil onde foi 
formalizado o casamento e apresentar a escritura original para requerer a 
averbação. 
O casamento é documentado no registro civil por meio do registro, 
enquanto o divórcio é documentado por meio da averbação. A averbação é o 
ato de registrar determinadas situações que alteram ou modificam o conteúdo de 
um registro civil, seja ele de nascimento, casamento ou óbito. 
No caso da averbação de separação ou divórcio, sua finalidade é de 
fazer constar na certidão de casamento que os ex-cônjuges estão separados ou 
divorciados. Além disso, a averbação garante publicidade ao ato perante terceiros 
e o Estado. Sendo assim, a certidão de casamento averbada é o único documento 
que comprova que essas pessoas estão separadas ou divorciadas para terceiros. 
Em resumo, o registro é um ato que documenta um evento (como um 
casamento), enquanto a averbação é um ato que documenta uma mudança em 
um registro já existente (como um divórcio). 
 
 
6 – Maria, com 15 anos, no dia 10.08.2022, deu à luz a Pedro, fruto de seu 
relacionamento com José, que possui 17 anos. Maria e Jose não são casados nem 
vivem em união estável. Neste caso, considerando que Maria e José não são 
casados e Maria será a declarante do nascimento do filho junto ao RCPN, quais são 
os documentos exigidos para que seja possível o registro da paternidade no registro 
de nascimento de Pedro? Justifique sua resposta. (4 pontos) 
 
Para registrar a paternidade de Pedro no registro de nascimento, Maria e 
José devem apresentar os seguintes documentos: 
A via amarela da Declaração de Nascido Vivo (DNV) fornecida pela 
maternidade/hospital. Um documento de identidade do pai e da mãe que tenha 
foto e válido em todo território nacional (pode ser Carteira de Identidade ou 
Carteira de Trabalho). 
Esses documentos são exigidos para que o registro de paternidade seja 
feito corretamente e para que a identidade dos pais seja confirmada. É importante 
lembrar que o registro deve ser feito num prazo de até 15 dias após o parto em 
cartório de registro civil de pessoas naturais ou até mesmo na própria maternidade. 
 
 
7 - Betina e Bernardo se conheceram pelo Tinder, estão apaixonados, e pretendem 
se casar. Ocorre que Bernardo atualmente reside no Amapá e não tem condições 
de vir até Ijuí para a celebração do ato. A família de Betina não concorda com a 
mudança dela para o Amapá sem que esteja casada. Você, como registrador, 
qual orientação daria ao casal a fim de viabilizar a realização do casamento? 
Fundamente sua resposta. (4 pontos). 
 
É possível realizar o casamento à distância. Se o casal estiver dentro do 
Brasil, basta fazer a habilitação para casamento no cartório e agendar a data da 
cerimônia que pode ser realizada virtualmente. Se o casal estiver fora do Brasil, 
pode se casar aqui no Brasil por procuração.O casamento à distância é possível no 
Brasil e pode ser realizado por procuração. A Lei nº 14.382/2022 regulamenta o 
casamento por procuração no direito brasileiro. O casamento pode ser celebrado 
mediante procuração que outorgue poderes especiais para receber, em nome do 
outorgante, o outro contraente (artigo 201 do Código Civil). 
 
 
8 - Assinale a alternativa correta: (4 pontos) 
 
a) No procedimento de registro tardio de nascimento, deverá o Registrador Civil 
processante lavrar o assento de nascimento sem a indicação de filiação, nas 
hipóteses em que não se verificarem os reconhecimentos espontâneos por parte 
dos genitores. 
 
b) São registrados no Registro Civil das Pessoas Naturais as interdições, os traslados 
de assentos lavrados no estrangeiro e em consulados brasileiros e a sentença que 
determinar a extinção do poder familiar. 
 
c) O assento de óbito não pode ser realizado por analfabetos. 
 
d) O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação, perante o oficial de 
registro público, não poderá ser registrado. 
 
e) Se a criança morrer por ocasião do parto, não será efetuado o registro de 
nascimento, ainda que tenha respirado por alguns momentos. 
 
 
 
 
 
 
9 – Assinale a alternativa incorreta: (4 pontos) 
 
No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos os atos constitutivos de 
 
a) partidos políticos; 
 
b) sociedades de advogados; 
 
c) fundações; 
 
d) sociedades recreativas sem finalidade de lucro. 
 
 
10 – João do Céu e Maria Silva Anjos se casaram no ano de 2000, oportunidade em 
que Maria optou por usar o sobrenome do marido, passando a se chamar Maria 
Anjos do Céu. No ano de 2005 tiveram uma filha registrada como Eduarda Anjos do 
Céu, constando em seu registro de nascimento o nome de seus genitores: João do 
Céu e Maria Anjos do Céu. No ano de 2009 João e Maria se divorciaram e Maria 
voltou a usar seu nome de solteira: Maria Silva Anjos. No entanto, em todos os 
documentos de Eduarda consta sua genitora com Maria Anjos do Céu e não como 
Maria Silva Anjos, o que tem lhe causado alguns transtornos. Seria possível alterar 
administrativamente o registro de nascimento de Eduarda para que passe a constar 
o nome de solteira de sua genitora ou somente via judicial? Justifique. (4 pontos) 
 
A Lei de Registros Públicos traz as hipóteses de alteração que podem ser 
realizadas pela via administrativa ou pela via judicial, a depender da motivação. A 
retificação administrativa é possível quando se tratar de erro evidente, ou seja, 
aquele que é facilmente constatado e pode ser comprovado por meio de 
documentos idôneos ou por elementos do próprio registro. No caso apresentado, a 
alteração do nome da genitora de Eduarda em seu registro de nascimento pode 
ser considerada uma situação mais complexa e, portanto, pode ser necessário 
buscar o poder Judiciário para realizar a alteração. 
Alteração administrativa: É possível solicitar uma alteração administrativa 
no registro de nascimento para corrigir informações errôneas ou desatualizadas. 
Nesse caso, Maria Silva Anjos poderiaentrar em contato com o órgão responsável 
pelo registro civil (geralmente um cartório) e verificar se há procedimentos para 
corrigir o nome em documentos de seu filho Eduarda. 
No entanto, a possibilidade de realizar essa alteração 
administrativamente pode variar especialmente se houver resistência do outro 
genitor (João do Céu) ou se a correção afetar outros aspectos legais, como 
herança ou direitos parentais. 
Alteração judicial: 
Se a alteração administrativa não for uma opção viável ou for negada 
pelo órgão responsável pelo registro civil, Maria Silva Anjos pode buscar uma 
alteração judicial. Isso geralmente envolve a apresentação de uma petição ao 
tribunal competente, explicando a situação e o motivo da alteração. 
O tribunal avaliará o caso e tomará uma decisão com base nas leis 
locais, considerando o melhor interesse da criança (Eduarda) e os direitos e 
responsabilidades dos genitores. A alteração judicial pode ser mais demorada e 
envolver custos legais, mas é uma opção disponível se a via administrativa não for 
eficaz.

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