Adriana foi acompanhar o médico na coleta do líquido cefalorraquidiano (LCR) de uma criança, sexo masculino, com dois anos de idade, a qual foi tra...
Adriana foi acompanhar o médico na coleta do líquido cefalorraquidiano (LCR) de uma criança, sexo masculino, com dois anos de idade, a qual foi trazida ao hospital pelo pai que relatou a presença de febre alta (39ºC) há mais de 48 horas. Ao realizar o exame físico, o médico detectou a presença de taquicardia, petéquias pelo corpo, irritação, rigidez de nuca e a persistência da febre. O hemograma feito pelo laboratório “Donatello” duas horas antes, mostrou uma leucocitose e neutrofilia com desvio à esquerda. Novamente, para realizar a coleta, o médico optou pela sedação da criança. Com o auxílio da equipe de enfermagem, o paciente foi posicionado em decúbito lateral, com os membros inferiores flexionados e a flexão forçada da cabeça. Ao localizar as vertebras L3-L4, o médico fez a antissepsia e injetou um anestésico local. A análise do material é iniciada no momento da coleta, através da verificação da pressão do líquor, o qual apresentou-se aumentado. A agulha foi inserida entre as vertebras para obtenção do líquido, o qual foi coletado em três tubos estéreis. Enquanto aguardava a coleta, Adriana anotou o valor da pressão do líquido cefalorraquidiano e notou que este estava turvo.
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