Buscar

Relatório de Aulas Práticas - Fluidos Corporais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fluidos Corporais 
 
NOME DO ALUNO: Michelle dos Anjos Viana Bucci 
 
R.A: 2105755 POLO: Praia Grande - Tupi 
 
DATA: 05/09/2022 
 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: FLUIDOS CORPORAIS 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O exame de urina tipo 1, também conhecido como exame EAS (sigla para 
Elementos Anormais do Sedimento) ou parcial de urina, é um teste projetado 
para identificar alterações nos sistemas urinário e renal. 
 O trato urinário, composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra, é responsável 
por filtrar toxinas e impurezas do nosso corpo e expulsá-las pela urina. Se esses 
órgãos não estiverem funcionando corretamente, a maior parte do que deveria 
ser filtrado e excretado acaba se acumulando, o que pode ser indicativo de 
problemas. Com base nisso, a urina é analisada quanto ao pH e à presença de 
elementos estranhos (sedimentos), que podem ser proteínas, nitritos, glóbulos 
brancos, cetonas, etc. 
 Como diversos outros tipos de exames e procedimentos de análise laboratorial, 
o exame de urina tipo 1 serve para confirmar, estabelecer ou complementar o 
diagnóstico clínico feito pelo médico, com base nos sintomas apresentados pelo 
paciente. 
 
 A utilização das tiras reagentes permite, de uma maneira rápida e fácil, a 
realização das análises químicas da urina. 
 A reação química ocorre quando a urina entra em contato com a fita. Os 
resultados podem ser interpretados comparando-se a cor formada após a reação 
com uma tabela de cor padrão fornecida pelo fabricante. Diversas cores ou 
intensidades de cores podem ser formadas para cada substância a ser testada 
na fita. Os resultados podem ser interpretados, então, após a comparação 
cuidadosa dessas cores, e um valor sem quantitativo de traços, + 1, + 2, + 3 ou 
+ 4, poderá ser relatado. Para alguns parâmetros, uma estimativa em miligramas 
por decilitros poderá ser descrita. 
 Além de ser usadas de maneira correta, as tiras reagentes precisam ser 
armazenadas e protegidas contra a deterioração, a umidade, o calor e a luz. 
 A técnica utilizada para a realização do exame com as tiras reagentes consiste 
em mergulhar a tira na amostra de urina bem homogeneizada, não centrifugada 
e em temperatura ambiente. 
 
 
 O teste feito a partir das tiras reagentes, detecta geralmente os seguintes 
analitos na urina: 
Glicose, bilirrubina, densidade específica, sangue oculto/hemoglobina, pH, 
proteína, urobilinogênio, nitrito, leucócitos, corpos cetônicos. 
 A dosagem de pH na fita reagente é baseada em uma reação química na qual 
um sistema de indicador duplo de vermelho de metila e azul de bromotimol irá 
reagir com a amostra e indicar, através da variação de cor, o pH da urina. Essa 
variação de cor ocorre quando o vermelho de metila muda para a cor amarela 
na faixa de pH entre 4 e 6, e o azul de bromotimol vira de amarelo para azul na 
faixa entre 6 e 9. 
 A verificação da presença de proteína na fita reagente acontece pela reação do 
azul de tetrabromofenol, na qual ocorre uma mudança de cor do amarelo para o 
verde ou azul-esverdeado na presença de proteína (principalmente a albumina). 
 A verificação de glicose pelas fitas reagentes ocorre pela reação da glicose-
oxidase. Na presença de glicose, a coloração mudará de azul até marrom-
esverdeado e de marrom até marrom-escuro. 
 A verificação de cetonas na urina ocorre por uma reação química em que é 
utilizado como reagente o nitroprussiato de sódio, que irá reagir com o ácido 
beta-hidroxibutírico, produzindo uma mudança de cor, conforme a reação a 
seguir: Ácido acetoacético + nitroprussiato de Na + glicina pH alcalino cor violeta 
púrpura. 
 O sangue pode ser identificado na urina pela presença de hemácia íntegra 
(hematúria) e de hemácia lizada, e a reação é positivada pela presença de 
hemoglobina (hemoglobinúria). Normalmente, não é observada a presença de 
sangue na urina. Quando a fita reagente está positiva, deve-se investigar a 
causa e a origem dessa alteração anormal. 
 Na bilirrubina, a reação que ocorre é a reação de diazo, na qual haverá uma 
mudança de cor de marrom-claro para violeta. 
 A pesquisa de nitrito na urina, em um primeiro momento, pode significar a 
presença de bactérias; portanto, uma infecção do trato urinário (ITU). Esse teste 
indica a presença de bactérias que reduzem o nitrato (que está presente na 
composição da urina) a nitrito. Por isso, deve-se ter cuidado ao analisar o teste 
de nitrito, pois o paciente pode apresentar uma infecção, e esse parâmetro pode 
 
 
estar negativo. A verificação de nitritos nas tiras reagentes está baseada na 
reação de Griess, em que qualquer intensidade da coloração rosa é positiva. 
 A pesquisa de leucócitos na urina é útil para detectar processos infecciosos ou 
inflamatórios do trato urinário (pielonefrite ou cistites). Os leucócitos possuem 
em seu interior enzimas chamadas de esterase que podem ser detectadas pelas 
fitas reagentes através da cor púrpura. 
 Os valores normais para o parâmetro densidade variam de 1005 a 1030. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
Coleta e Processamento de Urina 
 
Após revermos os conceitos de assepsia e antissepsia na coleta de amostra de 
urina, aprendemos a processar o material biológico de forma adequada para que 
pudéssemos identificar os principais elementos urinários. 
 Nos foi solicitado a coleta de uma amostra de urina. Após voltarmos para o 
laboratório com a amostra devidamente colhida, a professora Priscilla nos 
entregou três amostras diferentes para analisarmos, sendo elas A, B e C. 
Transferimos 10 ml de cada frasco para cada tubo, emergimos a tira na urina, 
tiramos o excesso e fizemos a leitura colorimétrica usando o padrão de cores. 
Abaixo os resultados que obtivemos: 
 
Amostra A: Adulterada (água com corante); 
Amostra B: Adulterada (foi adicionado sangue na urina); 
Amostra C: Urina com resultados normais. 
 
Figura 1 – Resultados – fitas reagentes. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
AULA 1 ROTEIRO 2 
Urinálise (exame físico e químico) 
 
Para a realização desta aula, avaliamos o exame físico-químico de cada amostra 
de urina. Abaixo os resultados que obtivemos: 
 
Amostra A – Cor amarelo claro, aspecto límpido, sem odor. Densidade alterada, 
pois, é água com corante; 
Amostra B – Cor âmbar, aspecto turvo, odor sui generis, pH 6, densidade 1,005, 
hemólise ++, proteína ++100, leucócitos +-, presença de leveduras; 
Amostra C – Cor amarelo citrino, aspecto límpido, odor sui generis, pH 5, 
densidade 1,005, proteína +30, amorfo, cristais 
 
Figuras 2, 3 e 4 –Amostras de urina. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
Urinálise (sedimentoscopia com lâmina e lamínula) 
 
Para a realização desta aula, avaliamos o sedimento urinário e dos elementos 
figurados nas amostras D e E, após irem para a centrífuga por 5 minutos. 
Colocamos na câmara de Neubauer as amostras sedimentadas e cobrimos com 
a lamínula. Abaixo os resultados que obtivemos: 
 
Amostra D – Cristais e células epiteliais 
Amostra E – Cristais urato amorfo 
 
Figura 5 –Centrífuga. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 2 
Urinálise (sedimentoscopia com câmara de Neuauer) 
 
Para a realização desta aula, avaliamos o sedimento urinário e dos elementos 
figurados nas amostras D e E. Colocamos na câmara de Neubauer as amostras 
sedimentadas e cobrimos com a lamínula. Em seguida levamos ao microscópio 
para fazer a contagem dos quadrantes. Abaixo os resultados que obtivemos: 
 
Contagem dos quadrantes: aproximadamente 2.832.000 leucócitos 
 
Figura 6 – Lâmina - Câmara de Neubauer. 
 
Fonte:Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACHADOS NAS URINAS 
 
A- Nada foi encontrado pois não era urina 
 
B- Leveduras 
 
 
C- Cristais 
 
 
D- Cristais 
 
 
E- Urato amorfo / Célula epitelial 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BIDÓIA, Beatriz G. / KLIMESCH, Yvonne - Fluidos Corporais – São Paulo: 
Editora Sol, 2020. 
 
KIRSZTAKN, Gianna M. “Proteinúria: muito mais que uma simples dosagem” 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/66FsXxG7x8SHCCcSHcKmNrz/?format=pdf&lan
g=pt Acesso em 08 de setembro de 2022. 
 
MARZZOCO, Anita. / TORRES, Bayardo B. - Bioquímica Básica – Quarta 
Edição – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

Outros materiais