O Modernismo Brasileiro do pós-guerra foi marcado por uma tensão entre o regionalismo e o universalismo. De um lado, havia a valorização das raízes culturais e regionais do país, com a busca por uma identidade nacional própria. De outro, havia a influência das correntes artísticas internacionais, como o abstracionismo e o concretismo, que pregavam uma arte universal, sem vínculos com a realidade local. Essa tensão pode ser vista em obras de artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, que buscavam uma arte que fosse ao mesmo tempo universal e brasileira, incorporando elementos da cultura popular e da natureza do país. Além disso, o Modernismo do pós-guerra também foi marcado pela crítica social e política, com artistas engajados na luta contra a ditadura militar e a favor da democracia e dos direitos humanos.
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