Antunes (2018) afirma que a classe trabalhadora brasileira perdeu muito com a reforma trabalhista de 2017, especialmente quando se autoriza o empre...
Antunes (2018) afirma que a classe trabalhadora brasileira perdeu muito com a reforma trabalhista de 2017, especialmente quando se autoriza o empregado a negociar com o patrão, estabelecendo a flexibilidade de várias dimensões do trabalho, como a jornada e o salário. Em relação ao trabalho intermitente, percebemos uma ‘uberização’ do trabalho, em que o trabalhador fica à disposição das necessidades e interesses da empresa. Quando tem trabalho é chamado e recebe. Quando não tem, fica em casa e não tem remuneração.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
O contexto apresentado por Antunes alerta sobre a possibilidade de mascarar os níveis de desemprego. Diante dessa afirmação, analise as afirmativas sobre a conjuntura do mundo do trabalho no Brasil.
I. O sujeito é considerado empregado, em relação ao trabalho intermitente, mas se espera ser chamado para trabalhar e não trabalha, é um intermitente e, de fato, desempregado. II. A defesa da lógica do empreendedorismo em todos os âmbitos, o trabalhador como empreendedor de si mesmo, mas continua contando com os direitos trabalhistas. III. O desemprego justificado pela falta de esforço do trabalhador, sendo culpabilizado pela sua situação: não procurou direito; não estudou; está querendo ganhar muito etc. IV. O enfraquecimento das instituições responsáveis pela fiscalização do trabalho, a justiça do trabalho sendo atacada, com a justificativa de que o mais importante é não estar desempregado.
Está correto o que se afirma em:
a. I, III e IV. b. I, II e IV. c. II e III. d. I e III. e. III e IV.
I. O sujeito é considerado empregado, em relação ao trabalho intermitente, mas se espera ser chamado para trabalhar e não trabalha, é um intermitente e, de fato, desempregado. II. A defesa da lógica do empreendedorismo em todos os âmbitos, o trabalhador como empreendedor de si mesmo, mas continua contando com os direitos trabalhistas. III. O desemprego justificado pela falta de esforço do trabalhador, sendo culpabilizado pela sua situação: não procurou direito; não estudou; está querendo ganhar muito etc. IV. O enfraquecimento das instituições responsáveis pela fiscalização do trabalho, a justiça do trabalho sendo atacada, com a justificativa de que o mais importante é não estar desempregado. a. I, III e IV. b. I, II e IV. c. II e III. d. I e III. e. III e IV.
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