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Atividade 4 - Trabalho e Sociabilidade

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ATIVIDADE 4
Questão 1
Antunes (2018) afirma que a classe trabalhadora brasileira perdeu muito com a reforma trabalhista de 2017, especialmente quando se autoriza o empregado a negociar com o patrão, estabelecendo a flexibilidade de várias dimensões do trabalho, como a jornada e o salário. Em relação ao trabalho intermitente, percebemos uma ‘uberização’ do trabalho, em que o trabalhador fica à disposição das necessidades e interesses da empresa. Quando tem trabalho é chamado e recebe. Quando não tem, fica em casa e não tem remuneração.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
O contexto apresentado por Antunes alerta sobre a possibilidade de mascarar os níveis de desemprego. Diante dessa afirmação, analise as afirmativas sobre a conjuntura do mundo do trabalho no Brasil.
 I. O sujeito é considerado empregado, em relação ao trabalho intermitente, mas se espera ser chamado para trabalhar e não trabalha, é um intermitente e, de fato, desempregado.
II. A defesa da lógica do empreendedorismo em todos os âmbitos, o trabalhador como empreendedor de si mesmo, mas continua contando com os direitos trabalhistas.
III. O desemprego justificado pela falta de esforço do trabalhador, sendo culpabilizado pela sua situação: não procurou direito; não estudou; está querendo ganhar muito etc.
IV. O enfraquecimento das instituições responsáveis pela fiscalização do trabalho, a justiça do trabalho sendo atacada, com a justificativa de que o mais importante é não estar desempregado.
Está correto o que se afirma em:
a. I, III e IV.
b. I, II e IV.
c. II e III.
d. I e III.
e. III e IV.
Questão 2
Iamamoto (2013) questiona qual o sentido da questão social na contemporaneidade. A autora reflete que a concepção de questão social “[...] presidida pelas relações de classe distingue-se da perspectiva sociológica que a apreende como disfunção ou ameaça à coesão e à ordem social [...]” (IAMAMOTO, 2013, p. 331). E também distingue de quem consideram a existência de uma nova questão social, que seria o resultado da forma inapta de antigos métodos de gestão do social. 
IAMAMOTO, M. O Brasil das desigualdades: “questão social”, trabalho e relações sociais SER social, Brasília, v. 15, n. 33, p. 261-384, jul./dez. 2013. Disponível em:  http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FaPa1Oy8kQ65voJ4T345.pdf Acesso: 5 fev. 2020.
Sobre esse contexto, avalie as afirmativas.
I. A raiz da questão social na atualidade está nas políticas governamentais favorecedoras da esfera financeira e do grande capital.
II. As empresas nacionais e o conjunto das classes e grupos sociais, enquanto um conjunto de forças que captura o Estado, passam a assumir os bônus das exigências dos mercados.
III. A questão social origina-se na responsabilidade dos governos e na liberdade dada aos movimentos do capital transnacional para atuar em países sem regulamentações e controles.
IV. A questão social na cena contemporânea tem se radicalizado em suas múltiplas manifestações.
Está correto o que se afirma em:
a. I, II e IV.
b. I e III.
c. III e IV.
d. I, III e IV.
e. II e III.
Questão 3
De acordo com o CFESS (2018, p. 2), o trabalho de assistentes sociais “tende a assumir, em seu conteúdo teórico e político-ideológico, o tensionamento próprio dos projetos societários em disputa na sociedade brasileira: de um lado, o reforço ao norte social estratégico desta profissão, o qual reivindica, no fazer profissional, o fortalecimento do viés emancipatório das lutas sociais”.
CFESS. O trabalho de assistentes sociais junto aos movimentos sociais. CFESS Manifesta. Brasília, 2018. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/2018-CfessManifesta-16Enpess-GTPAbepss-site.pdf. Acesso em: 4 fev. 2020.
 
Diante de tais exigências, avalie as afirmativas que podem ser consideradas estratégias que os assistentes sociais devem assumir para fortalecimento da luta da classe trabalhadora, pela qual também é integrante.
I. Defesa do sindicalismo classista e movimentos sociais em prol dos direitos sociais e trabalhistas.
II. Defesa de todas as formas de exploração, preconceito, opressão e discriminação.
III. Defesa dos direitos sociais e trabalhistas, incluindo os direitos da própria categoria.
IV. Defesa do projeto ético-político do Serviço Social, fortalecendo a articulação entre o trabalho com a defesa dos direitos e interesses da classe trabalhadora.
a. III e IV.
b. II e III.
c. I, III e IV.
d. I e III.
e. I, II e IV.
Questão 4
A crise, a partir dos estudos sobre Karl Marx, é considerada o colapso dos princípios básicos de funcionamento da sociedade, tal colapso é gerado pelo processo de acumulação, determinado pela tendência decrescente da taxa de lucro. Deve-se, porém, distinguir as crises ou colapsos parciais das crises que conduzem à transformação de uma sociedade ou formação social. Bottomore (1988, p. 123) traz que “as primeiras referem-se a fenômenos como os ciclos econômicos que envolvem surtos de prosperidade aparentemente intermináveis, seguidos de graves declínios da atividade econômica, e são uma face crônica do capitalismo. Já as crises do segundo tipo traduzem o enfraquecimento do princípio organizador ou nuclear de uma sociedade, isto é, a erosão ou destruição daquelas relações societais que determinam o alcance e os limites da transformação da (entre outras coisas) atividade econômica e política”.
BOTTOMORE, T. (org.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. p. 123.
Diante do exposto, marque a alternativa correta sobre a característica das crises no sistema capitalista.
a. A mercadoria se converte em dinheiro e não limita o processo de acumulação, o que faz com que os capitalistas provoquem crises.
b. O valor de troca e o valor de uso das mercadorias se tornam iguais limitando o processo de produção e consumo das mercadorias.
c. O consumo de mercadorias é articulado ao processo de produção, aumentando a capacidade de produção da mais-valia.
d. A produção de mercadorias é menor que a capacidade de consumo das pessoas travando a produção.
e. As mercadorias não encontram consumidores suficientes que possam pagar pelo seu valor de troca, o que faz com que os capitalistas travem a produção.
Questão 5
A precarização social e do trabalho, no contexto de transformações societárias instauradas a partir dos anos 1970, “se apresenta como um processo multidimensional de institucionalização da instabilidade caracterizado pelo crescimento de diferentes formas de precariedade e de exclusão” (MACHADO, GIONGO, MENDES, 2016, p. 227), se apoiando na diminuição dos custos de produção a partir da flexibilização do trabalho.
MACHADO, F.; GIONGO, C.; MENDES, J. Terceirização e precarização do trabalho:uma questão de sofrimento social. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 16, n. 36, p. 227-240, mai./ago. 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v16n36/v16n36a07.pdf. Acesso em: 2 fev. 2020.
Diante do exposto, analise as afirmativas que refletem os impactos da precarização do trabalho para a classe trabalhadora.
I. Desregulamentação dos direitos sociais.
II. Precarização e terceirização da força humana empregada.
III Aumento da fragmentação e heterogeneização no interior da classe trabalhadora, diante das várias formas de contratação e condições de trabalho.
IV. Enfraquecimento do sindicalismo de classe e incentivo para a conversão em um sindicalismo mais negocial e de parceria.
V. Ampliação sobremaneira dos direitos da classe trabalhadora, sem impactos negativos.
Está correto o que se afirma em:
a. II, IV e V.
b. III, IV e V.  
c. I, II, III, IV.
d. I, III, IV e V.
e. I e II e V.
Questão 6
Conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista, que se constitui espaço de conflitos, possibilitando processo de consciência e luta por direitos sociais e políticos; exige a intervenção do Estado através das políticas sociais. Para Iamamoto (2010), a questão social é indissociável do processo de acumulação e dos efeitos que produz sobre o conjunto dasclasses trabalhadoras, o que se encontra na base da exigência de políticas sociais públicas. Além disso, é tributária das formas assumidas pelo trabalho e pelo Estado na sociedade burguesa e não pode ser considerado um fenômeno recente.
IAMAMOTO, M. Serviço Social em tempos de capital fetiche, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez Editora, 2010.
 
Diante do exposto, avalie as afirmativas sobre a questão social.
I. Relaciona-se ao surgimento de novos problemas vinculados às modernas condições de trabalho urbano.
II. Surge do desaparecimento da burguesia e do proletariado.
III. Surge da introdução de uma nova forma de exploração, diferente da escravista e feudal, escondida na produção (liberdade).
IV. Apresenta-se a partir da pauperização crescente da classe trabalhadora.
Está correto o que se afirma em:
a. I e II.
b. I, II e III.
c. I, III e IV.
d. II e IV.
e. III e IV.
Questão 7
Na perspectiva de Marx e Engels ao tratar da precarização do trabalho já demonstraram que se alternam incessantemente as formas de exploração do trabalho, fenômenos que se acentuam com a expansão da “superpopulação relativa”, que faz com que os capitais se utilizem da força excedente de trabalho para intensificar ainda mais a ampliação dos níveis de exploração e a consequente precarização da classe trabalhadora” (ANTUNES, 2018, p. 60).
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 60.
Como consequência o que se vê é uma crescente precarização do trabalho. Sobre esse tema avalie as afirmativas.
I. A precarização do trabalho consiste na ausência de vínculo trabalhista e, consequentemente, de direitos e benefícios já conquistados, como férias, descanso remunerado, horas extras, dentre outros.
II. A precarização do trabalho se reflete na definição de metas inalcançáveis, ritmo de trabalho intenso, pressão de tempo no processo produtivo, gestão do medo, intensificação das formas de controle, de produção e de outras esferas de sua vida do trabalhador.
III. Como consequência da precarização do trabalho, observa-se A fragilização física, mental e subjetiva dos trabalhadores é uma consequência da precarização do trabalho, o que leva ao sofrimento e adoecimento.
IV. A precarização do trabalho não se reflete na realidade brasileira atual, visto que os direitos trabalhistas estão garantidos e as políticas sociais são implementadas de forma a atender às demandas da classe trabalhadora. 
Está correto o que se afirma em:
a. III e IV.
b. II e IV.
c. I e IV.
d. I, III e IV.
e. I, II e III.
Questão 8
Antunes (2018), em debate sobre temas que perpassam as consequências dos desmontes dos direitos da classe trabalhadora, afirma que a defesa da reforma trabalhista de 2017 parte do pressuposto de que o mercado de trabalho é autorregulável, que as empresas precisam de total liberdade para que haja contratação e que não podem ser engessadas pela lei. Serve de estratégia para superação do desemprego, defende-se também a ideia de que se trata de uma “modernização” da legislação trabalhista. Mas, na verdade, o que tivemos como resultado foi uma legislação que incentiva o trabalho informal, o trabalho intermitente, o trabalho precarizado, que coloca a classe trabalhadora sujeita aos ditames do empregador e submetida a qualquer condição para se manter no mercado de trabalho.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
A reforma trabalhista realizou inúmeras mudanças na CLT. Com referência a esse contexto, avalie as afirmativas.
I.  O banco de horas pode ser pactuado por acordo.
II. A contribuição sindical é opcional e não pode ser descontada em folha.
III. O contrato de trabalho pode ser extinto de comum acordo.  
IV. O trabalho de mulheres grávidas em ambientes insalubres é permitido.
V. A reforma trabalhista ampliou direitos para os trabalhadores reduzindo a sua exploração que ocorreu até 2017.
 
Está correto o que se afirma em:
a. II, IV e V.
b. III, IV e V.
c. I, II, III e IV.
d. I, II e III.
e. IV e V.
Questão 9
No modo de produção capitalista, ao contrário dos ciclos de expansão que o conformaram ao longo de sua história, alternando períodos de expansão e crise, Mészaros (2009) argumenta que, desde a década de 1970, o capitalismo encontra-se mergulhado em uma crise estrutural, sendo no interior dos países capitalistas centrais, os mecanismos de administração das crises cada vez mais recorrentes e insuficientes, visto que “a disjunção radical entre a produção para as necessidades sociais e autorreprodução do capital se tornava a tônica do capitalismo contemporâneo gerando consequências devastadoras para a humanidade” (MÉSZAROS, 2009, p. 12).
MÉSZAROS, I. A crise do capital. São Paulo: Boitempo, 2009. p. 12.
Sendo as crises próprias do capitalismo, marque a alternativa correta sobre os rebatimentos dessa crise.
a. O Brasil é extremamente preparado para enfrentar crises, por isso praticamente não há impactos da crise.
b. A classe trabalhadora tem conseguido ampliar seus direitos no Brasil pelo apoio que tem recebido da classe patronal.
c. A crise do capitalismo tem conduzido o mundo do trabalho para flexibilização, informalidade e precarização da classe trabalhadora.
d. A classe trabalhadora brasileira tem sido explorada por ter pouca formação técnica e/ou superior.
e. A exploração é reduzida, já que os capitalistas necessitam ainda mais da classe trabalhadora.
Questão 10
Para Antunes (2018), a criação do novo proletariado de serviços na era digital é resultado das transformações ocorridas no mundo do trabalho, por meio da revolução tecnológica associada aos mecanismos ideológicos neoliberais, provocando a intensificação e precarização do trabalho e dificultado a organização das lutas da classe trabalhadora, diante da regressão dos direitos, da precarização das políticas sociais e do agravamento das expressões da questão social.
ANTUNES, R. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
Considerando o Brasil contemporâneo no âmbito da criação desse novo proletariado, avalie as afirmativas a seguir.
 
I. O advento e a expansão monumental do novo proletariado da era digital são as novas formas vivenciadas, ao contrário da eliminação completa do trabalho pelo maquinário informacional-digital.
II. O novo proletariado da era digital tem um trabalho que pode ser considerado como mais ou menos intermitente, mais ou menos constante.
III. O novo proletariado da era digital ganhou novo impulso, pois se conecta pelos celulares, com possibilidades de atuação nas mais distintas modalidades de trabalho.
IV. O crescimento exponencial do novo proletariado de serviços é a nova forma vivenciada, em vez do fim do trabalho na era digital.
V. A redução do novo proletariado de serviços os empreendedores de sucesso, que ganham muito bem e realizam o seu trabalho no horário desejado é a forma vivenciada.
Está correto o que se afirma em:
a. IV e V.
b. II, IV e V.
c. III, IV e V.
d. I, II, III e IV.
e. I, III e V.

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