Os instrumentos e as ferramentas de gestão democrática da cidade, regulamentados pelo Estatuto da Cidade (Brasil, 2001, apud Oliveira et al. 2018), ampliaram a participação cidadã, aproximando o poder público da população no que concerne à construção das cidades. Tais mecanismos somente se efetivaram por meio da combinação entre democracia representativa e democracia direta, modelo adotado no Brasil que dá suporte à participação pública em várias áreas, entre elas a do planejamento urbano”(Oliveira et al. 2018).
OLIVEIRA, C. M. LOPES, D. SOUSA, I.C. N. Direito à participação nas políticas urbanísticas: avanços após 15 anos de estatuto da cidade. URBE. Revista Brasileira de Gestão Urbana , n. 10, v.2, 322-334 , 2018.
Com base no fragmento acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I. O processo de aumento da participação, defendido pelo o Estatuto da Cidade e, consequentemente, os planos diretores, não impediu a elaboração de muitos planos alienados da realidade, ineficazes, tecnocráticos e, por vezes, até autoritários em que a participação popular era subjugada ou inexistente.
POR QUE
II. O planejamento urbano é feito e discutido por técnicos e especialistas, que entendem a realidade das cidades, diferentemente da população, que não tem conhecimento suficiente das leis e da estética envolvida no planejamento urbano. Por isso, não há a necessidade de diálogo com os habitantes sobre as demandas relacionadas a cidade.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
a.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
d.
As asserções I e II são proposições falsas.
e.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma pro
A alternativa correta é a letra B: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A primeira asserção é verdadeira, pois, apesar dos avanços proporcionados pelo Estatuto da Cidade, ainda existem muitos planos diretores que não levam em consideração a participação popular, sendo elaborados de forma autoritária e tecnocrática. Já a segunda asserção é falsa, pois a participação popular é fundamental para o planejamento urbano, uma vez que a população é a principal interessada nas questões relacionadas à cidade e possui conhecimentos e vivências que podem contribuir para a elaboração de planos mais eficazes e adequados à realidade local.
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