Ana Julia trabalhava como vendedora em uma loja de roupas e alegou em sua reclamação trabalhista que recebia comissões por suas vendas, mas que a e...

Ana Julia trabalhava como vendedora em uma loja de roupas e alegou em sua reclamação trabalhista que recebia comissões por suas vendas, mas que a empresa não as pagava integralmente. A empresa, em sua defesa, negou a existência de comissões e afirmou que Ana Julia recebia apenas um salário fixo. Diante disso, juiz do trabalho decidiu inverter ônus da prova e determinou que a empresa apresentasse os documentos que comprovassem pagamento do salário de Ana Julia. Essa decisão do juiz foi:


A) incorreta, pois ônus da prova é distribuído conforme a natureza jurídica da relação entre as partes, sendo irrelevante a dificuldade de se produzir a prova.
B) incorreta, pois a inversão do ônus da prova não é permitida na Justiça do Trabalho, de acordo com a CLT.
C) correta, pois a inversão do ônus da prova é automática, independentemente das circunstâncias do caso, ante a hipossuficiência presumida do empregado nas relações trabalhistas.