A peça processual adequada para o reexame da matéria no âmbito do próprio Tribunal de Justiça é o Recurso Especial, que deve ser interposto no prazo de 15 dias, contados a partir da publicação da decisão monocrática do Desembargador Relator. Os fundamentos que revelam a necessidade de se conceder a justiça gratuita ao Jorge são a comprovação de sua pobreza, que foi anexada com a inicial, e o fato de que seu pedido de justiça gratuita foi indeferido de plano, sem que lhe fosse concedido prazo para regularizar a situação nos autos. Assim, o Recurso Especial deve ser fundamentado na violação do artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, que dispõe que "o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso". Além disso, deve ser alegada a violação do artigo 99, § 3º, do mesmo diploma legal, que estabelece que "se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e será dirigido ao juiz, que decidirá de plano". Por fim, deve ser requerido o provimento do Recurso Especial para que seja concedida a justiça gratuita ao Jorge e determinado o retorno dos autos ao Tribunal de origem para julgamento da apelação.
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