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AO JUÍZO DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DO TERMO JUDICIÁRIO DE SÃO LUIS DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO MARANHÃO Processo nº 160816 Requerente: DANIEL Requerido: MARIA FERNANDA DANIEL, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito na cédula de identidade RG nº e CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado no endereço completo, vem perante este juízo, através de seus advogados in fine assinado, que recebe intimação em seu escritório sediado no endereço completo, com fulcro nos artigos 335 e 343 do Código de Processo Civil, apresentar a presente CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO em face de MARIA FERNANDA, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito na cédula de identidade RG nº e CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado no endereço completo, passando a expor e requerer o que segue: I – DA JUSTIÇA GRATUITA O requerente é (profissão) e não possui condições financeiras de arcar com as custas e honorários advocatícios. De acordo com o art.98 do Código de Processo Civil: ART.98.: A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recurso para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça na forma da lei. Dessa forma, deve ser deferido o benefício da justiça gratuita, pelos motivos já mencionados como forma de garantir o acesso ao Poder Judiciário, o que está fundamentado no art. 5°, LXXIV na Constituição Federal e no art. 98 do CPC. II - DOS FATOS ALEGADOS NA INICIAL Na cidade de São Luís, ocorreu uma colisão entre o carro de Maria Fernanda e o veículo de Daniel, em virtude dessa colisão, Maria Fernanda entrou com uma ação de danos materiais, de número 160816, equivalente ao concerto do automóvel, estimado em 40.000 (quarenta mil reais) e alegou que Daniel estava em excesso de velocidade, portanto, ele seria o responsável. Segundo a autora, tentou realizar um acordo extrajudicial, mas não obteve sucesso. Nesse sentido, em face da lesão causada para ambos, o réu ao ser citado, alegou que em pior das hipóteses ambos seriam responsabilizados, mas que a autora possuía uma responsabilidade maior por estar embriagada, com o objetivo de anular a respectiva indenização. Acontece que o réu também tem interesse em pedir indenização em razão do conserto do carro, que custou 30.000 (trinta mil reais). III - DA VERACIDADE DOS FATOS O réu contestou dia 18 de março de 2024, a fim de obter da autora uma indenização pelo conserto do carro. Pois, segundo Daniel, Maria Fernanda estava a 5% acima da velocidade recomendada, além de estar embriagada. Ao contrário do que foi informado na inicial, o réu não foi o responsável pelo acidente, pois de acordo com o boletim de ocorrência, a autora estava embriagada, ultrapassou o limite já mencionado e avançou o sinal vermelho. Contudo, Excelência, a autora está utilizando de fundamentações para se eximir da culpa, uma vez que comprovada a situação que se encontrava. Dessa forma, diante das provas conduzidas, resta evidente que os argumentos narrados na inicial não são compatíveis com a realidade, trata-se de argumentos infundados, que tem como objetivo obter indenização indevida. IV – DA TEMPESTIVIDADE Inicialmente, requer o requerente que todas as intimações e comunicações a respeito do presente processo dirigidas a si sejam realizadas em nome do seu advogado, que abaixo subscreve, sob pena de nulidade nos termos dos arts. 272, §§ 2º, 3º e 5º e 280°, ambos do Código de Processo Civil de 2015. No mesmo norte, indica como correio eletrônico o endereço para recebimento de eventuais intimações e comunicações de estilo por meio digital. Quanto a tempestividade da presente contestação, houve juntada de petição pela ré em 18 de março de 2024, segunda-feira, dispensando a audiência de tentativa de conciliação, assim o termo inicial da contagem do prazo é 18 de março de 2024, segunda-feira, enquanto o termo final se dá em 08 de abril de 2024, segunda-feira, consoante contagem de prazo em dias úteis. Neste sentido, observando-se a data de protocolo da presente peça é possível inferir sua total tempestividade. V – PRELIMINARMENTE • DA IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA O valor da causa deve corresponder o benefício pecuniário auferido com o deferimento da ação, conforme declaração do CPC/2015 Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. Ou seja, considerando o objeto da ação envolve o conserto de um automóvel, evidentemente que, se concedido o benefício pecuniário, corresponderá a todo o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Portanto, inquestionável a inadequação do valor da causa, o mesmo deve ser readequado. IV – DA FUNDAMENTAÇÃO O Contestante impugna todos os fatos articulados na inicial que se confronta com os termos desta contestação, assim espera-se a improcedência da ação proposta, pelos motivos a seguir expostos. O Boletim de Ocorrência tem presunção juris tantum de veracidade e é documento hábil e indiscutível, pois servem como prova dos fatos que ocorrem nos acidentes de trânsito. "Firma-se na jurisprudência que o Boletim de Ocorrência carrega presunção juris tantum, tanto mais quanto elaborado logo após o evento, como no caso vertente." (1º TACSP, Ap. 315.933, 4ª C., j. 5.10.83, v.u., Rel. Benini Cabral). Ademais, está devidamente comprovado no Boletim de Ocorrência, elaborado pela Polícia Militar do Estado do Maranhão, logo após o acidente, demonstrando claramente a culpabilidade da motorista, a senhora Maria Fernanda, pois estava dirigindo embriagada, como atestou o boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho. O estado de embriaguez, não caracteriza que ela agiu com dolo eventual no acidente, contudo, o fato de ter ultrapassado o sinal vermelho e ter provocado o acidente, caracteriza que ela criou a presunção do risco e de cometer um dano. Quando a senhora Maria Fernanda, “assumiu o risco”, aproximou o dolo eventual da culpa consciente, o que gera, inúmeros problemas práticos na aplicação de tais institutos. E deve-se levar em consideração: • na presunção do risco e de cometer um dano, o agente prevê o resultado e mesmo assim prossegue praticando a conduta, ou seja, em ambos os casos não há mera previsibilidade; há mais do que isso, há efetiva previsão do resultado; • a expressão “assumir o risco”, compreende o sentido comum, leigo, permitindo considerar como dolosa qualquer conduta que a rigor é culposa, já que a culpa nada mais é do que uma conduta arriscada. Ora Excelência, é de se observar que a conduta da senhora Maria Fernanda, foi plenamente consciente da existência de um risco e com previsão de um resultado danoso, que ocasionou prejuízo ao Réu que teve seu veículo danificado. A jurisprudência expressa neste sentido: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DELITO DE TRÂNSITO. DOLO EVENTUAL.EM REGRA, OS DELITOSDE TRÂNSITO CARACTERIZAM CULPA STRICTO SENSU. O DOLO EVENTUAL SOMENTE SE CONFIGURA QUANDO A CONDUTA DO AGENTE ULTRAPASSAR OS LIMITES DA NORMALIDADE. SENTENCA CONFIRMADA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DELITO DE TRÂNSITO. DOLO EVENTUAL. EM REGRA, OS DELITOS DE TRÂNSITO CARACTERIZAM CULPA STRICTO SENSU. O DOLO EVENTUAL SOMENTE SE CONFIGURA QUANDO A CONDUTA DO AGENTE ULTRAPASSAR OS LIMITES DA NORMALIDADE. SENTENCA CONFIRMADA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DELITO DE TRÂNSITO. DOLO EVENTUAL. EM REGRA, OS DELITOS DE TRÂNSITO CARACTERIZAM CULPA STRICTO SENSU. O DOLO EVENTUAL SOMENTE SE CONFIGURA QUANDO A CONDUTA DO AGENTE ULTRAPASSAR OS LIMITES DA NORMALIDADE. SENTENCA CONFIRMADA. (Recurso Crime Nº 695110239, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Constantino Lisbôa de Azevedo, Julgado em 19/10/1995) (TJ-RS - RC: 695110239 RS, Relator: Constantino Lisbôa de Azevedo, Data de Julgamento: 19/10/1995, Segunda Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia) A autora, Maria Fernanda, em sua petição inicial, não provou absolutamente nada em contrário, do que foi efetivamente comprovado nos autos do Boletim de Ocorrência, apenas criou insinuações de maneira descabidas, sendo ela a responsável pelo acidente. O Réu aqui representado, não praticou qualquer ato ilícito contra a autora, sendo inexistente o nexo causal entre a conduta do Réu e o dano sofrido pela autora, não havendo o dever, do mesmo de reparar os valores pleiteados na inicial. Portanto, a responsabilidade civil dar-se-á pelo fato, ou seja, aquele que causa o dano é que tem o dever de repará-lo. No presente caso concreto, quem causou os danos materiais foi a própria autora, por sua conduta imprudente. Com base o art. 186 do Código Civil: “Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O direito do réu, apara-se primordialmente nos artigos 927 e 186 do CPC, por não ter cometido o acidente de trânsito, ultrapassando o sinal vermelho, sendo assim exclusivamente da autora, que pelo estado de embriaguez cometeu o ato ilícito, sendo subsidiariamente concorrente a responsabilidade com base no artigo 945 do CC, in verbis: Art. 945. “Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano”. A objetividade do dispositivo impõe a redução da indenização, cotejando a gravidade da culpa da vítima que concorreu para o evento danoso com a gravidade da culpa do ofensor. Isso é percebido através do elemento nexo causal, assim torna-se mais justo atribuir uma maior responsabilidade para quem mais contribui para a ocorrência do dano. Quanto à questão da culpa, baseando-se na causalidade tem a vantagem de esclarecer que “a conduta da vítima pode ser fator atenuante do nexo de causalidade na responsabilidade civil objetiva” (Enunciado n. 459 da V Jornada de Direito Civil). Ora Excelência, o comportamento da autora, foi desmedido, pois ultrapassou um sinal vermelho e fez uso de bebida alcoólica, causando um grave dano no veículo do réu, passível de indenização. Este, o réu, apenas estava transitando a uma velocidade acima de 5% do normal na via, dentro da tolerância prevista para a via. Provavelmente a autora, esteja apenas protelando o seu dever de indenizar os danos causados ao réu. Após análise dos autos, comprova-se irrefutavelmente a suficiência das provas coligidas que serviram como fundamento ao MM. Juiz aprecie corretamente a demanda, e das descrições dos acontecimentos do acidente comprovados pelo Boletim de Ocorrências elaborado pela Polícia Militar do Estado do Maranhão. Ademais, caso Vossa Excelência não entenda pela improcedência total do pedido de indenização da autora por ausência absoluta de culpa do réu, requer-se que seja considerado que houve culpa concorrente. No caso em tela, admitindo-se que o réu estava trafegando acima do limite de velocidade em 5%, a autora omite os fatos registrados no boletim de ocorrência, de que estava conduzindo o veículo alcoolizada e ultrapassou o sinal vermelho. Portanto, desprezando os limites de tolerância e erro dos radares, considerando que ambos, autora e réu, cometeram infração de trânsito descrita nos artigos 165 e 218 do Código de Trânsito Brasileiro, respectivamente, deve ser configurada a culpa concorrente, nos termos do art. 945 do CC e da doutrina, que ao tratar sobre a responsabilidade civil, esclarece acerca da proporcionalidade no dever de indenizar. AÇÃO REGRESSIVA. SEGURADORA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. ABALROAMENTO NA TRASEIRA E NA LATERAL Do VEiCULO.CUPA.CONCORRENTE RESPONSABILIDADE_ ÈQUIVALENTE. I - Ambos os motoristas tofaboraram para a ocorrência das colisões. Demonstrada a culpa concorrente do réu e do motorista do carro segurado, a seguradora-autora tem o direito de regresso da metade dos danos suportados pela perda total do veiculo segurado. I - Apelações da autora e do réu desprovidas. (TJ-DF 07033967620178070001 DF 0703396- 76.2017.8.07.0001. Relator: VERA ANDRIGHI, D ata de Julgamento: 25/04/2019, 6 Turma Cível, Data de Pub!icação: Publicado no DJE : 07/05/2019 . Pag.: Sem Página Cadastrada. OIN #36766963) APELAÇÕES. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL JULGADA CONJUNTAMENTE COM RECONVENÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. APURAÇÃO O DECIACULPA CONCORRENTE. CONDENAÇÃO DE AMBAS AS PARTES NO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL A SUA CULPA ENTENÇA MANTIDA. SUA CULPA. DESPROVIDOS. Constatada a culpa concorrente, ambas as partes devem arcar com os danos de forma proporcional a sua culpa pelo evento danoso. (…) (TJ-SP APL: 00792842620118260114 SP 0079284-26.201 1.8.26.01 14. Relator: Adilson de Araujo, Data de Julgamchto: 12/02/2019, 31 Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 12/02/2019 +86766963) Neste contexto, cada parte deverá suportar os prejuízos sofridos com o colisão entre os veículos. V - RECONVENÇÃO A reconvenção é a possibilidade que o réu tem de apresentar um pedido em face do autor. No caso abordado o senhor Daniel, deseja entrar com uma ação contra Maria Fernanda para compensar os gastos referentes ao conserto do automóvel, pois segundo o senhor Daniel, os dois possuem culpa, mas a responsabilidade de Maria Fernanda é maior, já que ela assumiu de maneira consciente o risco com previsão de um resultado danoso. Conforme disposição na lei 13.105/15 expressa do Art. 343. “Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa”. Fica assim, amplamente demonstrado, a culpa do ato danoso é exclusivamente da autora, correspondendo ato ilícito, verificado quando infringiu o Código de Trânsito Nacional, que estabelece: Art. 28. “O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito”. Segundo narra o Boletim de Ocorrência, o acidente ocorreu quando a Autora em clara inobservância ao que estabelece a Lei de Trânsito, in verbis: Art. 306. “Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (...)” Consubstanciando os fatos exclusivamente pelo ato ilícito da autora, independendo de dolo ou da intenção da mesma, conforme esclarece Maria Helena Diniz: “não se reclama que o ato danoso tenha sido, realmente, querido pelo agente, pois ele não deixará de ser responsável pelo fato de não se ter apercebido do seu ato nem medido as suas consequências.” (Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro, v.7, responsabilidade civil, 18ª edição, São Paulo, Saraiva, pg. 43) Portanto, pede-se que a autora seja responsabilizada pelos danos causados, pois existe a demonstração em notas fiscais (em anexo) o prejuízosofrido pelo réu com o conserto de seu automóvel, no valor de R$ 30.000,00 (Trinta mil Reais), com base no art. 944, caput, do Código Civil, vejamos: Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. (...) De acordo com o “Princípio da Reparação Integral do Dano”. A jurisprudência positiva a questão: “consideram-se, para a fixação definitiva do valor da indenização, a gravidade do fato em si e sua consequência para a vítima – dimensão do dano; a culpabilidade do agente, aferindo-se a intensidade do dolo ou o grau da culpa; a eventual participação culposa do ofendido – culpa concorrente da vítima; a condição econômica do ofensor e as circunstâncias pessoais da vítima, sua colocação social, política e econômica” (STJ, AgInt no AREsp 1.063.319/SP, 1ª Turma, Rel. p/ acórdão Min. Regina Helena Costa, j. 03.04.2018). Assim sendo, requer o réu que seja julgado improcedente o pedido de sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais. VI – DOS PEDIDOS a) O acolhimento da preliminar de incorreção do valor da causa, para constar o conteúdo econômico efetivamente perseguido pela autora; b) a improcedência do pedido formulado pela parte autora, na ação principal, por ausência de culpa do réu; c) Sucessivamente, em caso de não acolhimento do primeiro pedido, que seja reconhecida a culpa concorrente, determinando que cada parte deverá arcar com os prejuízos relativos ao conserto de seus respectivos veículos; d) a concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser pessoa pobre na acepção jurídica do termo, conforme declaração anexa; e) a intimação da reconvinda, nos termos do art. 343, § 1º do CPC para, querendo, apresentar respostar à reconvenção, no prazo legal; f) a procedência do pedido formulado na reconvenção, condenando a reconvinda ao pagamento de indenização por danos materiais no importe de R$ 30.000,00, correspondente ao montante gasto pelo reconvinte com o conserto de seu veículo, acrescida de juros, correção monetária e honorários de advogado; g) a produção de todas as provas admitidas em juízo para comprovação das alegações aduzidas na contestação e na reconvenção; h) a intimação do patrono que subscreve a petição acerca de todos os atos processuais, sob pena de nulidade, nos termos do art. 272, § 2º do CPC. Por fim, dá-se o valor a causa de R$. Nestes termos, pede deferimento. São Luís/MA, e data. Advogado OAB