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Um paciente de 68 anos, com queixa de dispneia progressiva há 6 meses, apresenta-se à emergência com edema de membros inferiores e ortopneia. Ao ex...

Um paciente de 68 anos, com queixa de dispneia progressiva há 6 meses, apresenta-se à emergência com edema de membros inferiores e ortopneia. Ao exame físico, observa-se ingurgitamento jugular, estertores crepitantes em ambos os pulmões, hepatomegalia dolorosa e ascite. O exame cardiovascular revela pressão arterial de 160/100 mmHg, pulso em ampulheta, com duas polpas digitais na linha axilar anterior. O pulso periférico é arrítmico (95bpm), de amplitude variável e à ausculta cardíaca percebe-se bulhas arrítmicas (FC = 101bpm), com fonese variável de B1 e sopro holossistólico mais audível em foco mitral, com irradiação para a axila E. Traz radiografia de tórax que mostra aumento da área cardíaca à custa de VE, observando-se deslocamento da transparência correspondente ao brônquio principal E no sentido cranial. Dentre as alternativas, assinale a conduta mais adequada a ser considerada, do ponto de vista terapêutico:


A) avaliar uso de digital
B) iniciar furosemida
C) iniciar captopril
D) iniciar amiodarona

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Banco de Questões - Clínica Médica-100
1 pág.

Clínica Médica I Centro Universitário Joaquim NabucoCentro Universitário Joaquim Nabuco

Respostas

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Pela descrição do caso clínico, o paciente apresenta sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) descompensada, com edema de membros inferiores, ortopneia, ingurgitamento jugular, estertores crepitantes em ambos os pulmões, hepatomegalia dolorosa e ascite. O exame cardiovascular revela pressão arterial elevada, pulso em ampulheta, com duas polpas digitais na linha axilar anterior, pulso periférico arrítmico e bulhas arrítmicas com sopro holossistólico mais audível em foco mitral, com irradiação para a axila E. A radiografia de tórax mostra aumento da área cardíaca à custa de VE, observando-se deslocamento da transparência correspondente ao brônquio principal E no sentido cranial. Diante desse quadro, a conduta mais adequada a ser considerada, do ponto de vista terapêutico, seria iniciar furosemida, um diurético de alça, para reduzir a sobrecarga de volume e melhorar os sintomas de edema e dispneia. Além disso, é importante avaliar o uso de outros medicamentos para o tratamento da ICC, como inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA II), betabloqueadores e espironolactona. O uso de digital deve ser avaliado com cautela, pois pode agravar a arritmia cardíaca. A amiodarona pode ser considerada em casos de arritmias graves, mas não é a primeira escolha no tratamento da ICC.

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