Francisco confiou a Joaquim a guarda de determinada escultura italiana, para tanto, celebrara contrato de deposito, a título gratuito. Francisco, ao ser comunicado sobre o falecimento de Joaquim, reclama a devolução do bem, no entanto, os herdeiros argumentam que desconheciam a existência do contrato e informam que alienaram o bem a André. Com base em tal situação, responsa aos itens a seguir, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
O caso apresentado trata-se de um contrato de depósito gratuito, em que Francisco confiou a guarda de uma escultura italiana a Joaquim. Com o falecimento de Joaquim, os herdeiros alegam desconhecer a existência do contrato e informam que alienaram o bem a André. Nesse caso, é importante destacar que o contrato de depósito é um contrato unilateral, em que o depositário assume a obrigação de guardar e conservar a coisa depositada, devolvendo-a ao depositante quando solicitado. Além disso, o contrato de depósito gratuito é aquele em que não há pagamento de qualquer remuneração pelo serviço prestado. Assim, mesmo que os herdeiros aleguem desconhecer a existência do contrato, eles não poderiam ter alienado a escultura sem antes devolvê-la a Francisco, uma vez que o contrato de depósito é um contrato real, ou seja, a entrega da coisa é essencial para a sua validade. Dessa forma, Francisco tem o direito de reaver a escultura italiana, podendo inclusive exigir indenização pelos danos causados pela sua alienação indevida. A fundamentação legal para essa situação encontra-se no artigo 627 do Código Civil brasileiro.
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Direito Processual Civil e Direito Civil
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