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Francisco é dono de um imóvel e o alugou para João, que passou a residir no local com sua companheira, Maria. No contrato foi definido que o imóvel...

Francisco é dono de um imóvel e o alugou para João, que passou a residir no local com sua companheira, Maria. No contrato foi definido que o imóvel seria alugado pelo prazo certo de 24 meses, tendo como fiador Wanderlei, que é pai de João. Contudo, a união entre João e Maria chegou ao fim e João deixou o lar quando faltavam seis meses para o fim do prazo da locação. Por isso, o locador e o fiador foram comunicados a respeito da saída de João do imóvel. Wanderlei, preocupado com a situação, decidiu contratar você para esclarecer quais são seus direitos e deveres nessa situação. Com base nas informações apresentadas e na legislação vigente, qual seria o seu parecer na condição de advogado de Wanderlei?


💡 2 Respostas

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Como advogado de Wanderlei, é importante lembrar que ele é o fiador do contrato de locação e, portanto, é responsável pelo pagamento do aluguel caso João não o faça. No entanto, se João deixou o imóvel antes do término do prazo de locação, ele ainda é responsável pelo pagamento do aluguel até o final do contrato, a menos que haja uma cláusula no contrato que permita a rescisão antecipada com o pagamento de multa. Além disso, é importante verificar se o contrato de locação permite que Maria permaneça no imóvel após a saída de João. Se não houver essa permissão, Francisco pode exigir que Maria também deixe o imóvel. Caso João não pague o aluguel devido, Wanderlei pode ser acionado judicialmente para arcar com a dívida. No entanto, se João não tiver condições financeiras de pagar o aluguel, Francisco pode tentar recuperar o valor da dívida por meio de ações judiciais contra João e Wanderlei. Em resumo, como advogado de Wanderlei, é importante lembrar que ele é o fiador do contrato de locação e, portanto, é responsável pelo pagamento do aluguel caso João não o faça. Além disso, é importante verificar se o contrato permite que Maria permaneça no imóvel após a saída de João e se há cláusula de rescisão antecipada com multa.

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Cristina Santos

Padrão de resposta esperado

Com a saída de João, a locação prossegue com Maria, sendo permitido a Wanderlei, pai de João, exonerar-se da fiança em até 30 dias contados a partir da data em que for cientificado da saída do seu filho do imóvel.

No entanto, a exoneração só produzirá efeitos 120 dias depois de notificado o locador. Isso acontece porque a Lei n.º 8.245/91 (Lei do Inquilinato), em seu art. 12, estipula que em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou dissolução da união estável, a locação residencial poderá prosseguir de forma automática com relação ao cônjuge ou companheiro que permanecer no imóvel. Nesse caso, o fiador poderá exonerar-se das suas responsabilidades no prazo de 30 dias contados do recebimento da comunicação oferecida pelo sub-rogado, ficando responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias após a notificação ao locador.


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